F1 começa em meio ao temor do novo coronavírus
ROMA, 11 MAR (ANSA) - A temporada de 2020 da Fórmula 1 (F1) começará em meio ao temor da epidemia do novo coronavírus. A Austrália, que possui pouco mais de 100 infectados, irá receber a primeira etapa entre os dias 12 e 15 de março.
A Covid-19 já trouxe reflexos na principal categoria do automobilismo mundial. O GP da China, em Xangai, que seria disputado em 19 de abril, foi adiado em decorrência da doença. O país asiático possui quase 81 mil casos confirmados e registrou pouco mais de 3 mil mortos.
Apesar da ameaça do coronavírus, a corrida de Melbourne irá acontecer normalmente e com público. No entanto, um abaixo assinado para proibir a realização da prova foi criado e recebeu quase 10 mil assinaturas.
Nesta quarta-feira (11), três membros de equipes da F1 foram isolados em Melbourne após apresentarem os sintomas do coronavírus. Um funcionário da McLaren e outros dois da Haas fizeram um teste para saber se foram infectados com a Covid-19.
Já a tradicional sessão de autógrafos com os pilotos foi cancelada na cidade australiana.
- Ferrari - A Ferrari, que tem sua sede localizada no segundo país do mundo com mais casos da Covid-19, teve sua viagem para a Austrália autorizada pelo governo italiano, que recentemente colocou toda a nação em quarentena.
A sede da Ferrari fica na cidade de Maranello, em Modena, província localizada na chamada zona vermelha da Itália. Isso fez a equipe adotar diversas medidas de segurança, como restringir o acesso à fábrica, o fechamento dos museus da escuderia e o cancelamento de diversas viagens corporativas.
"Em um momento difícil para a Itália e o mundo como um todo, e como parte de um esporte global, é nossa obrigação tentar pôr um sorriso no rosto das pessoas enquanto elas se preparam para assistir a primeira corrida da temporada com a mesma ansiedade que nós", disse Mattia Binotto, chefe da Ferrari.
Em seu site oficial, a escuderia de Maranello informou que "estará" em Melbourne para a primeira prova da temporada de 2020. A Austrália decidiu não permitir a entrada de italianos no país, mas a medida não afetou a Ferrari, AlphaTauri e Pirelli.
"Apesar de ser um período muito difícil na Itália e, de fato, no resto do mundo, devido as preocupações com a disseminação do coronavírus, a F1 começará como planejado na Austrália e a Ferrari estará lá", informou a equipe.
Segundo o último balanço divulgado pela Proteção Civil da Itália, a quantidade de pessoas contaminadas no país aumentou para 10.590, além de ter registrado 827 mortos.
O Vietnã vetou a entrada de italianos em decorrência do coronavírus e o GP do país asiático está ameaçado. Recentemente, a nação também proibiu a chegada de britânicos sem visto e sete dos 10 times da F1 possuem sede no Reino Unido. A corrida está marcada para o dia 5 de abril.(ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A Covid-19 já trouxe reflexos na principal categoria do automobilismo mundial. O GP da China, em Xangai, que seria disputado em 19 de abril, foi adiado em decorrência da doença. O país asiático possui quase 81 mil casos confirmados e registrou pouco mais de 3 mil mortos.
Apesar da ameaça do coronavírus, a corrida de Melbourne irá acontecer normalmente e com público. No entanto, um abaixo assinado para proibir a realização da prova foi criado e recebeu quase 10 mil assinaturas.
Nesta quarta-feira (11), três membros de equipes da F1 foram isolados em Melbourne após apresentarem os sintomas do coronavírus. Um funcionário da McLaren e outros dois da Haas fizeram um teste para saber se foram infectados com a Covid-19.
Já a tradicional sessão de autógrafos com os pilotos foi cancelada na cidade australiana.
- Ferrari - A Ferrari, que tem sua sede localizada no segundo país do mundo com mais casos da Covid-19, teve sua viagem para a Austrália autorizada pelo governo italiano, que recentemente colocou toda a nação em quarentena.
A sede da Ferrari fica na cidade de Maranello, em Modena, província localizada na chamada zona vermelha da Itália. Isso fez a equipe adotar diversas medidas de segurança, como restringir o acesso à fábrica, o fechamento dos museus da escuderia e o cancelamento de diversas viagens corporativas.
"Em um momento difícil para a Itália e o mundo como um todo, e como parte de um esporte global, é nossa obrigação tentar pôr um sorriso no rosto das pessoas enquanto elas se preparam para assistir a primeira corrida da temporada com a mesma ansiedade que nós", disse Mattia Binotto, chefe da Ferrari.
Em seu site oficial, a escuderia de Maranello informou que "estará" em Melbourne para a primeira prova da temporada de 2020. A Austrália decidiu não permitir a entrada de italianos no país, mas a medida não afetou a Ferrari, AlphaTauri e Pirelli.
"Apesar de ser um período muito difícil na Itália e, de fato, no resto do mundo, devido as preocupações com a disseminação do coronavírus, a F1 começará como planejado na Austrália e a Ferrari estará lá", informou a equipe.
Segundo o último balanço divulgado pela Proteção Civil da Itália, a quantidade de pessoas contaminadas no país aumentou para 10.590, além de ter registrado 827 mortos.
O Vietnã vetou a entrada de italianos em decorrência do coronavírus e o GP do país asiático está ameaçado. Recentemente, a nação também proibiu a chegada de britânicos sem visto e sete dos 10 times da F1 possuem sede no Reino Unido. A corrida está marcada para o dia 5 de abril.(ANSA)
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