Netanyahu faz isolamento voluntário por suspeita de Covid-19
TEL AVIV, 30 MAR (ANSA) - O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, está em isolamento voluntário após uma de suas conselheiras testar positivo para o novo coronavírus (Sars-CoV-2), informou o Gabinete do premier.
De acordo com o comunicado, o político está aguardando os resultados do exame para a Covid-19 e o fim de sua quarentena obrigatória será definida por seu médico pessoal e pelo Ministério da Saúde do país.
O caso confirmado é da conselheira para as questões dos judeus ortodoxos, Rivka Paloch, que, segundo a mídia local, teria sido contaminada pelo marido. Ela esteve presente no Parlamento (Knesset) na última quinta-feira (26) e encontrou-se com deputados e senadores. Agora, estão sendo examinadas as câmeras de segurança do local para estabelecer, com certeza, se ela teve contato com Netanyahu.
O isolamento do premier ocorre em um momento crucial para a política do país, já que ele e seu ex-adversário político Benny Gantz estão negociando um acordo para governar Israel durante a crise do novo coronavírus.
Conforme fontes ligadas aos dois políticos, as conversas realizadas durante o fim de semana "tiveram progressos significativos", mas ainda não foram finalizadas. A mídia israelense informa que o pacto duraria 18 meses e que faria com que Gantz, que recentemente foi eleito o presidente do Knesset, virasse ministro das Relações Exteriores ou da Defesa.
Por sua vez, Netanyahu quer incluir uma cláusula que permita que o primeiro-ministro continue no poder mesmo se for investigado, uma medida de benefício próprio, já que ele responde a três processos judiciais no momento.
Gantz foi duramente criticado tanto por membros de seu partido, o Azul e Branco, como por aliados por ter aceitado um acordo com Netanyahu - já que tinha maioria na Casa para formar um novo governo. No entanto, o agora ex-rival informou que tomou a decisão por conta da necessidade de dar rápidas respostas à crise causada pela Covid-19. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com o comunicado, o político está aguardando os resultados do exame para a Covid-19 e o fim de sua quarentena obrigatória será definida por seu médico pessoal e pelo Ministério da Saúde do país.
O caso confirmado é da conselheira para as questões dos judeus ortodoxos, Rivka Paloch, que, segundo a mídia local, teria sido contaminada pelo marido. Ela esteve presente no Parlamento (Knesset) na última quinta-feira (26) e encontrou-se com deputados e senadores. Agora, estão sendo examinadas as câmeras de segurança do local para estabelecer, com certeza, se ela teve contato com Netanyahu.
O isolamento do premier ocorre em um momento crucial para a política do país, já que ele e seu ex-adversário político Benny Gantz estão negociando um acordo para governar Israel durante a crise do novo coronavírus.
Conforme fontes ligadas aos dois políticos, as conversas realizadas durante o fim de semana "tiveram progressos significativos", mas ainda não foram finalizadas. A mídia israelense informa que o pacto duraria 18 meses e que faria com que Gantz, que recentemente foi eleito o presidente do Knesset, virasse ministro das Relações Exteriores ou da Defesa.
Por sua vez, Netanyahu quer incluir uma cláusula que permita que o primeiro-ministro continue no poder mesmo se for investigado, uma medida de benefício próprio, já que ele responde a três processos judiciais no momento.
Gantz foi duramente criticado tanto por membros de seu partido, o Azul e Branco, como por aliados por ter aceitado um acordo com Netanyahu - já que tinha maioria na Casa para formar um novo governo. No entanto, o agora ex-rival informou que tomou a decisão por conta da necessidade de dar rápidas respostas à crise causada pela Covid-19. (ANSA)
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