Um em cada 3 pacientes da Covid-19 tem perda de olfato
ROMA, 30 MAR (ANSA) - A perda do olfato e do paladar atingem um em cada três pacientes que contraem o novo coronavírus (Sars-CoV-2), mostrou um estudo publicado nesta segunda-feira (30) pela revista "Clinical Infectious Diseases". A pesquisa da Universidade dos Estudos de Milão, liderada pelo italiano Massimo Galli, mostrou ainda que os sintomas são reportados já na fase prévia da doença e atinge sobretudo os mais jovens e as mulheres. O estudo foi desenvolvido no Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Luigi Sacco em colaboração com os especialistas Andrea Giacomelli, Spinello Antinori, Stefano Rusconi e jovens médicos que atuam na linha de frente do combate à pandemia da Covid-19 na Itália.
"Nós encontramos esses distúrbios em diversas categorias de pacientes, seja em quem só teve sintomas leves, seja em que teve o desenvolvimento mais grave. Em geral, são mais frequentes nos jovens e em pacientes do sexo feminino", informou Galli à ANSA. A pesquisa contou com a participação dos pacientes internados no hospital, mas o coordenador do estudo informou que continua a receber dezenas de e-mails e telefonemas de pessoas que estão em casa e manifestam esses sintomas como os únicos de relevância.
No máximo, alguns tem apenas febre leve.
"Não estamos ainda com a capacidade de dizer alguma coisa sobre a possibilidade de duração destas alterações. Aquilo que parece, no momento, é que quem está em casa e manifesta esses distúrbios, já está em via de se curar, enquanto quem chega no hospital, está mais grave, porque apresentou esses sintomas na fase inicial", conclui Galli.
Diversos estudos estão sendo realizados ao redor do mundo para tentar entender melhor o comportamento da Covid-19. Até o momento, os sintomas clássicos do novo coronavírus são febre alta, tosse constante e dificuldade de respiração, mas pesquisas mostram que outros sintomas já estão sendo relacionados ao problema - como a perda do olfato e do paladar, diarreia e uma fraqueza excessiva. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Nós encontramos esses distúrbios em diversas categorias de pacientes, seja em quem só teve sintomas leves, seja em que teve o desenvolvimento mais grave. Em geral, são mais frequentes nos jovens e em pacientes do sexo feminino", informou Galli à ANSA. A pesquisa contou com a participação dos pacientes internados no hospital, mas o coordenador do estudo informou que continua a receber dezenas de e-mails e telefonemas de pessoas que estão em casa e manifestam esses sintomas como os únicos de relevância.
No máximo, alguns tem apenas febre leve.
"Não estamos ainda com a capacidade de dizer alguma coisa sobre a possibilidade de duração destas alterações. Aquilo que parece, no momento, é que quem está em casa e manifesta esses distúrbios, já está em via de se curar, enquanto quem chega no hospital, está mais grave, porque apresentou esses sintomas na fase inicial", conclui Galli.
Diversos estudos estão sendo realizados ao redor do mundo para tentar entender melhor o comportamento da Covid-19. Até o momento, os sintomas clássicos do novo coronavírus são febre alta, tosse constante e dificuldade de respiração, mas pesquisas mostram que outros sintomas já estão sendo relacionados ao problema - como a perda do olfato e do paladar, diarreia e uma fraqueza excessiva. (ANSA)
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