Médico alerta para falta de hidroxicloroquina na Itália
ROMA, 31 MAR (ANSA) - Usada de maneira experimental para combater os sintomas provocados pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2), a substância hidroxicloroquina começa a faltar em diversas farmácias italianas, informa o médico Alessandro Capucci, da Universidade Politécnica de Marcas.
"Concentrou-se o uso do remédio nos hospitais e está difícil encontrá-lo nas farmácias. O problema já foi sentido em Bolonha, Piacenza e Ancona, mas provavelmente é muito mais amplo", disse Capucci em entrevista à ANSA.
A substância, aliada ao antibiótico azitromicina, está tendo bons resultados contra as inflamações causadas pela Covid-19. A dupla de remédios começou a ser usada na França, mais especificamente no hospital de Marselha, e está sendo estudada em vários países do mundo.
De acordo com Capucci, receitar esses dois medicamentos para alguns tipos de pacientes terminarem o tratamento em casa "poderia ajudar a reduzir a ida às estruturas de pronto socorro". Em termos médicos, o especialista afirma que o vírus causa "inflamações importantes que no início o organismo consegue combater, mas depois sobrecarrega os pulmões e o miocárdio, provocando mortes súbitas em casa". Por isso defende que, depois de consultar o paciente, o médico passe o tratamento para ser finalizado na residência.
Atualmente, na Itália, o uso da hidroxicloroquina contra a Covid- 19 está previsto em um documento da Sociedade Italiana de Doenças Infecciosas e Tropicais (Simit) e, no dia 17 de março, a Agência Italiana de Remédios (Aifa), reembolsa totalmente o uso da substância por parte do Serviço Sanitário Nacional para os doentes que estão sendo tratados em regime domiciliar.
No entanto, não é indicada a automedicação, pois a hidroxicloroquina tem efeitos colaterais bastante graves, como arritmias cardíacas. No caso de pacientes acima de 65 anos com comorbidades, a Simit informa que o medicamento causa o agravamento dos efeitos colaterais. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Concentrou-se o uso do remédio nos hospitais e está difícil encontrá-lo nas farmácias. O problema já foi sentido em Bolonha, Piacenza e Ancona, mas provavelmente é muito mais amplo", disse Capucci em entrevista à ANSA.
A substância, aliada ao antibiótico azitromicina, está tendo bons resultados contra as inflamações causadas pela Covid-19. A dupla de remédios começou a ser usada na França, mais especificamente no hospital de Marselha, e está sendo estudada em vários países do mundo.
De acordo com Capucci, receitar esses dois medicamentos para alguns tipos de pacientes terminarem o tratamento em casa "poderia ajudar a reduzir a ida às estruturas de pronto socorro". Em termos médicos, o especialista afirma que o vírus causa "inflamações importantes que no início o organismo consegue combater, mas depois sobrecarrega os pulmões e o miocárdio, provocando mortes súbitas em casa". Por isso defende que, depois de consultar o paciente, o médico passe o tratamento para ser finalizado na residência.
Atualmente, na Itália, o uso da hidroxicloroquina contra a Covid- 19 está previsto em um documento da Sociedade Italiana de Doenças Infecciosas e Tropicais (Simit) e, no dia 17 de março, a Agência Italiana de Remédios (Aifa), reembolsa totalmente o uso da substância por parte do Serviço Sanitário Nacional para os doentes que estão sendo tratados em regime domiciliar.
No entanto, não é indicada a automedicação, pois a hidroxicloroquina tem efeitos colaterais bastante graves, como arritmias cardíacas. No caso de pacientes acima de 65 anos com comorbidades, a Simit informa que o medicamento causa o agravamento dos efeitos colaterais. (ANSA)
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