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Itália tem menor número de mortes diárias em 16 dias

05/04/2020 13h43

ROMA, 5 ABR (ANSA) - A Itália registrou 525 novas mortes pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) nas últimas 24 horas, elevando para 15.887 o número total de vítimas na pandemia, informou a Defesa Civil neste domingo (5). O dado é o menor registrado desde o último 19 de março, quando o país teve 427 óbitos em um dia. Desde então, a quantidade de pessoas que perderam a vida com Covid-19 crescia diariamente. De acordo com o balanço, a Itália já contabilizou 128.948 (+4.316) desde o início da epidemia. Atualmente, existem 91.246 casos ativos, um aumento de 2.972. Ontem (4), 2.886 novos contágios foram detectados. Com os novos dados, a Proteção Civil projetou que o país está mais próximo de reduzir ao menos a quantidade de óbitos. Nas últimas 24 horas, ocorreu uma queda no número de cidadãos curados. Ontem(4), 1.238 testaram negativo para a Covid-19 contra 819 de hoje. Ao todo, 21.815 indivíduos estão recuperados. Já a quantidade de pessoas internadas na unidade de terapia intensiva caiu pelo segundo dia consecutivo, reduzindo mais 17 o número total. Com isso, agora existem 3.977 pacientes hospitalizados. Na Lombardia, os dados "continuam sendo reconfortantes", afirmou Giulio Gallera, conselheiro de Bem-Estar da região ao norte do país. Segundo ele, existem 50.455 casos positivos, com um aumento de 1337. O número é menor do que o registrado ontem (4), quando 1.598 novas contaminações foram detectadas. Ao todo, 8.905 indivíduos morreram, um aumento de 249 vítimas em um dia. No dia anterior, a região havia contabilizado 345 óbitos. - Premier italiano: Mais cedo, durante entrevista à NBC News, o primeiro-ministro da Itália, Giuseppe Conte, disse que "desde o início da pandemia, a Itália colocou a saúde pública no topo das prioridades", o que tem contribuído para melhorar os dados. "Nossas escolhas políticas foram baseadas em evidências científicas. É essencial implementar essas decisões com total transparência, nossa democracia baseia-se no contrato que temos com os cidadãos e devemos a eles a verdade e a transparência da mesma forma que temos para garantir sua segurança. Esse é o modelo", explicou o premier que adotou no país o isolamento social total. "Neste momento, não sei dizer quando o bloqueio terminará.   

Estamos seguindo as instruções do comitê científico, mas a Itália foi a primeira nação a enfrentar a emergência. Nossa resposta pode não ter sido perfeita, mas fizemos o nosso melhor, com base em nosso conhecimento", acrescentou.   

De acordo com Conte, a validade das medidas é reconhecida pela Organização Mundial da Saúde e os resultados indicam que a Itália está no caminho certo". (ANSA)
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