Investigação da Opaq culpa Assad por ataques químicos na Síria em 2017
Uma investigação da Organização para a Proibição das Armas Químicas (Opaq) concluiu que o regime do presidente da Síria, Bashar al-Assad, usou arsenais tóxicos para atacar rebeldes em 2017.
Segundo um relatório divulgado nesta quarta-feira (8), aviões e helicópteros da Força Aérea da Síria lançaram bombas e cilindros contendo sarin e gás cloro sobre a cidade de Ltamenah, na província de Hama, incluindo em um hospital.
Alguns desses aviões decolaram da base aérea de Shayrat, que, no início de abril daquele ano, seria alvo de um bombardeio dos Estados Unidos por conta de outro ataque químico, este ocorrido na província de Idlib.
As ações de março, de acordo com a Opaq, "afetaram" mais de 100 pessoas. "A equipe de investigação e identificação da Opaq não é um órgão judicial com a autoridade para determinar responsabilidades criminais.
Agora cabe ao conselho-executivo e à Conferência dos Estados-membros da Convenção sobre Armas Químicas, ao secretário-geral das Nações Unidas e à comunidade internacional como um todo tomarem as ações que eles julgarem necessárias", disse o diretor-geral da organização, Fernando Arias.
O regime Assad já foi acusado inúmeras vezes pela oposição e pelas potências ocidentais de usar armas químicas na Síria, mesmo depois do acordo com a Opaq para destruir seu arsenal tóxico. O conflito no país árabe dura mais de nove anos e já deixou centenas de milhares de mortos, além de ter provocado a maior crise de refugiados desde a Segunda Guerra Mundial.
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