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Itália tem menor número de novos casos em mais de 1 mês

15/04/2020 13h29

ROMA, 15 ABR (ANSA) - A Itália registrou nesta quarta-feira (15) o menor número de novos casos do novo coronavírus (Sars-CoV-2) em termos absolutos em mais de um mês.   

De acordo com balanço divulgado pela Defesa Civil, o país contabiliza agora 165.155 contágios, o que representa um acréscimo de 2.667, valor mais baixo desde 13 de março, quando haviam sido registradas 2.547 novas infecções. Em termos relativos, o crescimento foi de 1,6%, menor índice desde que a Defesa Civil passou a divulgar apenas um balanço diário, em 28 de fevereiro. A taxa de evolução da pandemia vinha desacelerando desde meados de março, mas agora a redução no ritmo é acompanhada pela queda no número de novos casos em termos absolutos.   

Em 11 de abril, a Itália havia tido 4.694 novos casos, cifra que caiu para 4.092 no dia 12, para 3.153 no dia 13 e para 2.972 no dia 14, até chegar a 2.667 nesta quarta-feira.   

Vítimas - A Defesa Civil também confirmou em seu novo balanço mais 578 mortes, crescimento de 2,7% em relação a terça-feira, elevando o total de vítimas para 21.645. No dia anterior, o país havia contabilizado 602 óbitos (+2,9%).   

A Itália ainda soma 38.092 curados, crescimento de 2,6%. Com isso, o número de casos ativos atingiu 105.418, alta de 1,1%.   

Desse total, 74.696 estão em isolamento domiciliar; 27.643 pacientes estão internados em quartos normais; e 3.079 seguem em UTIs. Esse é o 12º dia seguido de queda na quantidade de pessoas em terapia intensiva.   

De acordo com as autoridades sanitárias da Itália, o país atingiu o "pico" da pandemia, o que faz o governo já pensar na programação para retomar as atividades sociais e econômicas.   

O primeiro-ministro Giuseppe Conte estendeu a quarentena até 3 de maio, mas algumas atividades comerciais, como livrarias e papelarias, já podem reabrir as portas, com exceção de determinadas regiões, como Lombardia e Piemonte.   

O governo também prepara um programa de testagem em massa na população para estimar o percentual de pessoas já imunizadas contra o novo coronavírus. (ANSA)
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