Alemanha condecora italianos sobreviventes do nazismo
SANT'ANNA DI STAZZEMA, 26 MAI (ANSA) - O presidente da Alemanha, Frank-Walter Steinmeier, concedeu nesta terça-feira (26) a medalha de Cavaleiro da Ordem do Mérito da República a dois italianos sobreviventes de um massacre cometido por tropas nazistas na Segunda Guerra Mundial.
O crime ocorreu em 12 de agosto de 1944, no distrito de Sant'Anna, em Stazzema, província de Lucca, onde soldados de Adolf Hitler assassinaram 560 civis, incluindo 130 crianças. Os dois homenageados são Enrico Pieri e Ennio Mancini, que tinham 10 e seis anos de idade, respectivamente.
O primeiro viu a família inteira ser exterminada pelos nazistas, mas conseguiu sobreviver, enquanto o segundo escapou durante um rastreamento feito pelos alemães antes do massacre.
A região havia sido definida como "zona branca" pelos próprios nazistas e recebido centenas de refugiados nos dias anteriores.
A vítima mais jovem, Anna Pardini, tinha apenas 20 dias de vida.
Segundo uma investigação concluída na década passada, o objetivo dos alemães era promover um ato premeditado para aterrorizar a população e romper quaisquer ligações entre civis e a resistência partisan. De acordo com a Presidência da Alemanha, Pieri e Mancini, que lutam para manter viva a memória daquele 12 de agosto de 1944, foram condecorados por seus "méritos adquiridos em relação à República Federal", mas, há alguns anos, ambos criticaram o país por nunca ter condenado os autores do massacre. (ANSA)7Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O crime ocorreu em 12 de agosto de 1944, no distrito de Sant'Anna, em Stazzema, província de Lucca, onde soldados de Adolf Hitler assassinaram 560 civis, incluindo 130 crianças. Os dois homenageados são Enrico Pieri e Ennio Mancini, que tinham 10 e seis anos de idade, respectivamente.
O primeiro viu a família inteira ser exterminada pelos nazistas, mas conseguiu sobreviver, enquanto o segundo escapou durante um rastreamento feito pelos alemães antes do massacre.
A região havia sido definida como "zona branca" pelos próprios nazistas e recebido centenas de refugiados nos dias anteriores.
A vítima mais jovem, Anna Pardini, tinha apenas 20 dias de vida.
Segundo uma investigação concluída na década passada, o objetivo dos alemães era promover um ato premeditado para aterrorizar a população e romper quaisquer ligações entre civis e a resistência partisan. De acordo com a Presidência da Alemanha, Pieri e Mancini, que lutam para manter viva a memória daquele 12 de agosto de 1944, foram condecorados por seus "méritos adquiridos em relação à República Federal", mas, há alguns anos, ambos criticaram o país por nunca ter condenado os autores do massacre. (ANSA)7
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