Twitter alerta para conteúdo enganoso em posts de Trump
WASHINGTON, 27 MAI (ANSA) - Pela primeira vez, o Twitter marcou duas postagens do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, como conteúdo enganoso e pediu que os usuários da rede social "checassem por mais informações" sobre o tema.
A correção foi feita em mensagens que Trump acusava o governo da Califórnia de expandir a votação por cédulas enviadas pelo correio para causar uma eleição "fraudulenta". Abaixo das duas publicações, o Twitter colocou um ponto de exclamação azul com um link para que as pessoas tivessem mais informações.
Ao clicar no link, o usuário é redirecionado para uma página com uma série de matérias publicadas pela mídia norte-americana, como "CNN" e "The Washington Post", e com um texto afirmando que o presidente "fez uma série de alegações sobre possíveis fraudes eleitorais depois que o governador da Califórnia, Gavin Newson, divulgou um esforço para expandir a votação por correio durante a pandemia da Covid-19" e que essas alegações "não têm fundamento".
"Especialistas dizem que as cédulas por correspondência raramente são vinculadas à fraudes eleitorais", cita ainda a publicação.
Horas depois da notificação do Twitter, Trump usou a própria rede social para fazer críticas. "Twitter está interferindo na eleição presidencial de 2020. Eles estão dizendo que a minha publicação sobre a votação por correio, que levará a uma massiva corrupção e fraude, está incorreta, baseada no 'fact-checking' da fake news CNN e da Amazon Washington Post", escreveu em uma primeira postagem.
"O Twitter está sufocando completamente a liberdade de expressão, e eu, como presidente, não vou deixar isso acontecer", completou.
Essa é a primeira vez que a rede social atua contra Trump e vem na sequência da ampliação da checagem de conteúdos enganosos ou fake news na plataforma. Apesar de ser punido agora, o presidente dos EUA já foi acusado inúmeras vezes de publicar conteúdo distorcido ou mentiroso na rede social. Mesmo com as críticas, após a notificação, Trump fez cerca de 20 postagens na mesma rede social. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A correção foi feita em mensagens que Trump acusava o governo da Califórnia de expandir a votação por cédulas enviadas pelo correio para causar uma eleição "fraudulenta". Abaixo das duas publicações, o Twitter colocou um ponto de exclamação azul com um link para que as pessoas tivessem mais informações.
Ao clicar no link, o usuário é redirecionado para uma página com uma série de matérias publicadas pela mídia norte-americana, como "CNN" e "The Washington Post", e com um texto afirmando que o presidente "fez uma série de alegações sobre possíveis fraudes eleitorais depois que o governador da Califórnia, Gavin Newson, divulgou um esforço para expandir a votação por correio durante a pandemia da Covid-19" e que essas alegações "não têm fundamento".
"Especialistas dizem que as cédulas por correspondência raramente são vinculadas à fraudes eleitorais", cita ainda a publicação.
Horas depois da notificação do Twitter, Trump usou a própria rede social para fazer críticas. "Twitter está interferindo na eleição presidencial de 2020. Eles estão dizendo que a minha publicação sobre a votação por correio, que levará a uma massiva corrupção e fraude, está incorreta, baseada no 'fact-checking' da fake news CNN e da Amazon Washington Post", escreveu em uma primeira postagem.
"O Twitter está sufocando completamente a liberdade de expressão, e eu, como presidente, não vou deixar isso acontecer", completou.
Essa é a primeira vez que a rede social atua contra Trump e vem na sequência da ampliação da checagem de conteúdos enganosos ou fake news na plataforma. Apesar de ser punido agora, o presidente dos EUA já foi acusado inúmeras vezes de publicar conteúdo distorcido ou mentiroso na rede social. Mesmo com as críticas, após a notificação, Trump fez cerca de 20 postagens na mesma rede social. (ANSA)
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