Topo

FCA produz máscaras cirúrgicas em fábrica de Betim (MG)

29/05/2020 12h10

SÃO PAULO, 29 MAI (ANSA) - A Fiat Chrysler Automobiles (FCA) anunciou que está produzindo máscaras cirúrgicas na unidade fabril localizada em Betim, em Minas Gerais, como mais uma das ações de ajuda no combate ao novo coronavírus (Sars-CoV-2).   


De acordo com a empresa, a fábrica foi instalada em parceria com a Comau, e tem capacidade de produzir 1,5 milhão de unidades por mês. Toda a produção local será distribuída para funcionários da FCA no país e enviada para comunidades e profissionais de saúde nos estados de Minas Gerais, São Paulo e Pernambuco.   


"Os dias atuais estão impondo desafios inéditos para todos nós.   


Temos de nos adaptar, repensar, reagir e inovar com rapidez.   


Mais uma vez, as nossas pessoas investiram seu tempo, criatividade, solidariedade e veia inovadora para viabilizar uma nova operação industrial, sem qualquer precedente em nossa história na América Latina, em tempo recorde", afirma o presidente da FCA para a América Latina, Antonio Filosa. A nova linha de produção ficou pronta em menos de dois meses - desde a compra e importação do maquinário até a validação com as autoridades sanitárias - e 39 funcionários se revezam na operação em três turnos. O investimento total da FCA foi de aproximadamente R$ 3,5 milhões.   


"Na FCA e na Comau, temos uma vasta experiência de classe mundial em manufatura. Máscaras cirúrgicas, porém, são um produto totalmente novo para nós, com características e exigências muito distintas de tudo o que estamos acostumados a produzir globalmente. Só foi possível realizar essa grande mudança graças à dedicação, flexibilidade, parceria e resiliência de nossos profissionais", destaca o diretor de Manufatura da FCA para a América Latina, Francesco Ciancia. Essa é mais uma ação da FCA no Brasil para ajudar no combate à pandemia da Covid-19. Há dois meses, o laboratório de eletroeletrônica da unidade Powertrain mantém um ritmo intenso de trabalho com foco na manutenção de respiradores mecânicos. Conforme a empresa, foram recuperados 45 dos 181 respiradores que chegaram para o conserto.   


O Laboratório de Inovação está usando as impressoras 3D, exclusivamente, para confeccionar protetores faciais e cerca de mil já foram doados. (ANSA)
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.