Discriminação racial nos EUA é 'endêmica', diz ONU
GENEBRA, 02 JUN (ANSA) - A alta comissária das Nações Unidas (ONU) para os Direitos Humanos, Michelle Bachelet, afirmou nesta terça-feira (2) que a discriminação racial é um problema "endêmico" nos Estados Unidos.
Bachelet divulgou uma declaração em que comenta os protestos deflagrados pela comunidade negra após o assassinato de George Floyd por um policial branco, em Minneapolis. Desde o crime, há uma semana, as principais cidades dos EUA têm sido palcos de manifestações diárias contra a violência racial.
Muitas delas terminaram em confrontos entre manifestantes e policias. "Nos Estados Unidos, protestos desencadeados pelo assassinato de George Floyd estão evidenciando não apenas a violência policial contra pessoas de cor [sic], mas também desigualdades em saúde, educação, desemprego e uma discriminação racial endêmica", disse a comissária.
O posicionamento da ONU chega após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter ameaçado usar o Exército para conter as manifestações. Além disso, na última segunda-feira (1º), a polícia reprimiu protestos em Washington para permitir que Trump fosse a pé a uma igreja nos arredores da Casa Branca para posar com uma Bíblia.
George Floyd foi morto em uma abordagem policial no dia 25 de maio, quando o agente Derek Chauvin se ajoelhou sobre seu pescoço por mais de oito minutos para imobilizá-lo. O resultado de uma autópsia divulgado nesta segunda confirmou que Floyd morreu em função de uma "parada cardíaca provocada pela pressão sobre seu pescoço".
O ex-vice-presidente Joe Biden, candidato democrata à Casa Branca nas eleições de 2020, disse nesta terça que as últimas palavras de Floyd - "não consigo respirar" - são um sinal de "alerta" para os EUA. "É inaceitável que a polícia aumente a violência", acrescentou.
Já o alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, afirmou nesta terça que está "chocado" com o homicídio de Floyd. "Foi um abuso de poder que deve ser combatido nos EUA e em qualquer lugar", disse.
Nas redes sociais, artistas, esportistas, personalidades e outros internautas do mundo inteiro promovem a ação "Blackout Tuesday" ("Blecaute de terça"), postando imagem pretas contra o racismo. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Bachelet divulgou uma declaração em que comenta os protestos deflagrados pela comunidade negra após o assassinato de George Floyd por um policial branco, em Minneapolis. Desde o crime, há uma semana, as principais cidades dos EUA têm sido palcos de manifestações diárias contra a violência racial.
Muitas delas terminaram em confrontos entre manifestantes e policias. "Nos Estados Unidos, protestos desencadeados pelo assassinato de George Floyd estão evidenciando não apenas a violência policial contra pessoas de cor [sic], mas também desigualdades em saúde, educação, desemprego e uma discriminação racial endêmica", disse a comissária.
O posicionamento da ONU chega após o presidente dos EUA, Donald Trump, ter ameaçado usar o Exército para conter as manifestações. Além disso, na última segunda-feira (1º), a polícia reprimiu protestos em Washington para permitir que Trump fosse a pé a uma igreja nos arredores da Casa Branca para posar com uma Bíblia.
George Floyd foi morto em uma abordagem policial no dia 25 de maio, quando o agente Derek Chauvin se ajoelhou sobre seu pescoço por mais de oito minutos para imobilizá-lo. O resultado de uma autópsia divulgado nesta segunda confirmou que Floyd morreu em função de uma "parada cardíaca provocada pela pressão sobre seu pescoço".
O ex-vice-presidente Joe Biden, candidato democrata à Casa Branca nas eleições de 2020, disse nesta terça que as últimas palavras de Floyd - "não consigo respirar" - são um sinal de "alerta" para os EUA. "É inaceitável que a polícia aumente a violência", acrescentou.
Já o alto representante da União Europeia para Política Externa, Josep Borrell, afirmou nesta terça que está "chocado" com o homicídio de Floyd. "Foi um abuso de poder que deve ser combatido nos EUA e em qualquer lugar", disse.
Nas redes sociais, artistas, esportistas, personalidades e outros internautas do mundo inteiro promovem a ação "Blackout Tuesday" ("Blecaute de terça"), postando imagem pretas contra o racismo. (ANSA)
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