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Homem detido na Alemanha é novo suspeito no caso Madeleine

03/06/2020 18h30

BERLIM, 3 JUN (ANSA) - A polícia alemã anunciou nesta quarta-feira (3) que investiga um novo suspeito do desaparecimento da menina britânica Madeleine McCann, ocorrido em 3 de maio de 2007, quando ela tinha três anos de idade.   

Segundo comunicado das autoridades federais, trata-se de um alemão de 43 anos que viajou de van por Portugal na época do sumiço da criança. Atualmente, ele está preso na Alemanha por crime sexual. As polícias britânica e alemã fizeram um pedido público para conseguir mais informações sobre o suspeito, principalmente envolvendo dois veículos de sua propriedade. Para a Scotland Yard esta é uma "linha significativa de investigação", tendo em vista que o homem transferiu um jaguar para o nome de outra pessoa um dia depois do desaparecimento de "Maddie".   

De acordo com Mark Cranwell, líder da investigação, "alguém por aí sabe muito mais do que está contando". A identidade do suspeito não foi revelada, mas a imprensa britânica o descreveu como um homem branco, de cabelo loiro e curto e com cerca de 1,80 m de altura. Relembre o caso - Maddie desapareceu durante uma viagem à Praia da Luz, em Portugal, 10 dias antes de completar quatro anos de vida. A menina estava com os dois irmãos gêmeos, Sean e Amelie, então com dois anos, no quarto do hotel.   

Naquela fatídica noite, Kate e Gerry saíram para jantar com casais de amigos em um restaurante próximo e deixaram as crianças sozinhas. Quando voltaram, Maddie tinha sumido sem deixar rastros.   

Os McCann sempre suspeitaram de um rapto, e as primeiras investigações tinham como suspeito o britânico-português Robert Murat, que morava perto do hotel. Depois, a Polícia Judiciária suspeitou que os próprios pais tivessem ocultado o corpo da menina após ela ter morrido acidentalmente.   

Desde então, passados 13 anos do sumiço, o destino de Madeleine McCann continua sendo um mistério, apesar da onda de comoção que tomou conta do mundo. De 2007 até hoje, Maddie foi "vista" cerca de 9 mil vezes e em mais de 100 países, incluindo a Itália, onde foi confundida com uma sem-teto, mas todas as pistas eram falsas. (ANSA)
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