Filho e viúva de Pablo Escobar são indiciados na Argentina
BUENOS AIRES, 4 JUN (ANSA) - A viúva e o filho do traficante colombiano Pablo Escobar (1949-1993) foram indiciados sob a acusação de terem feito "uma contribuição essencial" para uma operação de lavagem de dinheiro do tráfico de drogas na Argentina.
De acordo com a reportagem jornal "La Nación", em Buenos Aires, publicada nesta quinta-feira (4), a decisão foi determinada pelo juiz federal Néstor Barral como parte de um inquérito iniciado em 2016, baseado em informações recebidas do Drug Enforcement Administration (DEA), a agência norte-americana antidrogas.
María Isabel Santos Caballero e seu filho, Juan Sebástian Marroquín Santos, são investigados por ligação com uma organização dedicada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, a qual opera no território argentino e envolve pessoas físicas e jurídicas.
Segundo o DEA, o grupo criminoso, que também é alvo de uma investigação na Colômbia, era orquestrado pelo colombiano José Bayron Piedrahita Ceballos, cujo "representante e ponto de contato central" na Argentina é o empresário Mateo Corvo Dolcet, já acusado.
A denúncia ainda diz respeito a vários outros réus, incluindo o ex-jogador da seleção colombiana e do Boca Juniors Mauricio Serna.
O magistrado Barral explicou que os "canais de lavagem de dinheiro utilizados pela organização se concentraram em dois setores comerciais "bem diferenciados".
O primeiro era por meio de iniciativas imobiliárias desenvolvidas por Dolcet em Pila, norte de Buenos Aires, enquanto o segundo era através da produção de espetáculos de tango e atividades gastronômicas. Conforme documentos, Marroquín e sua mãe foram responsáveis por apresentar Piedrahita Ceballos como investidor dos projetos de Dolcet, que reconheceu uma comissão de 4,5% do total do investimento realizado a favor da família de Escobar. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
De acordo com a reportagem jornal "La Nación", em Buenos Aires, publicada nesta quinta-feira (4), a decisão foi determinada pelo juiz federal Néstor Barral como parte de um inquérito iniciado em 2016, baseado em informações recebidas do Drug Enforcement Administration (DEA), a agência norte-americana antidrogas.
María Isabel Santos Caballero e seu filho, Juan Sebástian Marroquín Santos, são investigados por ligação com uma organização dedicada ao tráfico de drogas e lavagem de dinheiro, a qual opera no território argentino e envolve pessoas físicas e jurídicas.
Segundo o DEA, o grupo criminoso, que também é alvo de uma investigação na Colômbia, era orquestrado pelo colombiano José Bayron Piedrahita Ceballos, cujo "representante e ponto de contato central" na Argentina é o empresário Mateo Corvo Dolcet, já acusado.
A denúncia ainda diz respeito a vários outros réus, incluindo o ex-jogador da seleção colombiana e do Boca Juniors Mauricio Serna.
O magistrado Barral explicou que os "canais de lavagem de dinheiro utilizados pela organização se concentraram em dois setores comerciais "bem diferenciados".
O primeiro era por meio de iniciativas imobiliárias desenvolvidas por Dolcet em Pila, norte de Buenos Aires, enquanto o segundo era através da produção de espetáculos de tango e atividades gastronômicas. Conforme documentos, Marroquín e sua mãe foram responsáveis por apresentar Piedrahita Ceballos como investidor dos projetos de Dolcet, que reconheceu uma comissão de 4,5% do total do investimento realizado a favor da família de Escobar. (ANSA)
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