Weintraub depõe por escrito e se nega a responder perguntas
SÃO PAULO, 4 JUN (ANSA) - O ministro da Educação, Abraham Weintraub, compareceu na tarde desta quinta-feira (4) à Polícia Federal para prestar depoimento sobre suspeita de racismo contra chineses. No entanto, segundo fontes, ele entregou suas declarações por escrito e se negou a responder perguntas das autoridades.
O ministro do governo de Jair Bolsonaro é acusado de crime de racismo após publicar em sua conta no Twitter um post satirizando o jeito de falar dos chineses. O tuíte provocou polêmica e uma forte reação da embaixada da China no Brasil. O inquérito tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Celso de Mello, e foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A defesa de Weintraub havia pedido o adiamento com base no artigo 221 do Código de Processo Penal, que prevê a prerrogativa de ministros de Estado de ajustar o melhor dia e horário para serem ouvidos pela autoridade policial.
Mello afirmou, porém, que tal prerrogativa somente se aplica se o ministro de Estado for vítima ou testemunha de um crime, e nunca se for suspeito de praticá-lo.
"Prestei depoimento à PF, em respeito à Polícia. Fui muito bem recebido pelo diretor-geral Rolando e por toda sua equipe.
Agradeço especialmente a você, que me apoia na luta pela liberdade!", escreveu Weintraub na mesma rede social após deixar a sede da PF, em Brasília, carregado por apoiadores. (ANSA - Com informações da Agência Brasil)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O ministro do governo de Jair Bolsonaro é acusado de crime de racismo após publicar em sua conta no Twitter um post satirizando o jeito de falar dos chineses. O tuíte provocou polêmica e uma forte reação da embaixada da China no Brasil. O inquérito tramita no Supremo Tribunal Federal (STF), sob relatoria do ministro Celso de Mello, e foi aberto a pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). A defesa de Weintraub havia pedido o adiamento com base no artigo 221 do Código de Processo Penal, que prevê a prerrogativa de ministros de Estado de ajustar o melhor dia e horário para serem ouvidos pela autoridade policial.
Mello afirmou, porém, que tal prerrogativa somente se aplica se o ministro de Estado for vítima ou testemunha de um crime, e nunca se for suspeito de praticá-lo.
"Prestei depoimento à PF, em respeito à Polícia. Fui muito bem recebido pelo diretor-geral Rolando e por toda sua equipe.
Agradeço especialmente a você, que me apoia na luta pela liberdade!", escreveu Weintraub na mesma rede social após deixar a sede da PF, em Brasília, carregado por apoiadores. (ANSA - Com informações da Agência Brasil)
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