Coreia do Norte ameaça elevar presença militar em fronteira
PEQUIM, 17 JUN (ANSA) - Após ter implodido o edifício usado para os contatos com a Coreia do Sul, a Coreia do Norte ameaçou nesta quarta-feira (17) aumentar sua presença militar na zona desmilitarizada na fronteira entre os dois países.
Segundo a agência oficial KCNA, a poderosa irmã de Kim Jong-un, Kim Yo-jong, rejeitou uma oferta do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, de mandar enviados especiais ao Norte para retomar o diálogo.
De acordo com Kim Yo-jong, a proposta é "sem tato e sinistra".
Já Seul respondeu que os comentários da irmã de Kim são "muito rudes e sem sentido". "Não vamos mais tolerar atos e discursos irracionais do Norte", afirmou o porta-voz da Presidência da Coreia do Sul, Yoon Do-han.
O Ministério da Defesa de Seul ainda afirmou que Pyongyang vai "pagar o preço" se cumprir suas ameaças. Na última terça (16), o regime de Kim Jong-un implodiu o escritório que havia sido montado para melhorar a comunicação com o Sul. Um dia antes, o Norte também havia interrompido todos os contatos militares e políticos com o país vizinho.
A crise fez o ministro de Unificação da Coreia do Sul, Kim Yeon-chul, renunciar ao cargo, assumindo a responsabilidade pela piora nas relações com o Norte. A escalada da tensão começou após Pyongyang reclamar que ativistas sul-coreanos mandaram panfletos contra o regime de Kim Jong-un para o outro lado da fronteira.
Em 1º de janeiro, no entanto, Kim já havia anunciado o fim da moratória em testes de armas nucleares e mísseis balísticos, reabrindo a espiral de tensão com os Estados Unidos e o Sul.
Esses testes estavam suspensos por conta das negociações para desnuclearizar a península, mas as conversas seguem travadas desde fevereiro de 2019, quando o presidente Donald Trump abandonou de forma abrupta uma cúpula bilateral em Hanói, no Vietnã. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a agência oficial KCNA, a poderosa irmã de Kim Jong-un, Kim Yo-jong, rejeitou uma oferta do presidente sul-coreano, Moon Jae-in, de mandar enviados especiais ao Norte para retomar o diálogo.
De acordo com Kim Yo-jong, a proposta é "sem tato e sinistra".
Já Seul respondeu que os comentários da irmã de Kim são "muito rudes e sem sentido". "Não vamos mais tolerar atos e discursos irracionais do Norte", afirmou o porta-voz da Presidência da Coreia do Sul, Yoon Do-han.
O Ministério da Defesa de Seul ainda afirmou que Pyongyang vai "pagar o preço" se cumprir suas ameaças. Na última terça (16), o regime de Kim Jong-un implodiu o escritório que havia sido montado para melhorar a comunicação com o Sul. Um dia antes, o Norte também havia interrompido todos os contatos militares e políticos com o país vizinho.
A crise fez o ministro de Unificação da Coreia do Sul, Kim Yeon-chul, renunciar ao cargo, assumindo a responsabilidade pela piora nas relações com o Norte. A escalada da tensão começou após Pyongyang reclamar que ativistas sul-coreanos mandaram panfletos contra o regime de Kim Jong-un para o outro lado da fronteira.
Em 1º de janeiro, no entanto, Kim já havia anunciado o fim da moratória em testes de armas nucleares e mísseis balísticos, reabrindo a espiral de tensão com os Estados Unidos e o Sul.
Esses testes estavam suspensos por conta das negociações para desnuclearizar a península, mas as conversas seguem travadas desde fevereiro de 2019, quando o presidente Donald Trump abandonou de forma abrupta uma cúpula bilateral em Hanói, no Vietnã. (ANSA)
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