Justiça suspende missão militar dos EUA na Colômbia
BOGOTÁ, 03 JUL (ANSA) - O Tribunal Administrativo de Bogotá acolheu um pedido de diversos membros do Congresso, tanto do governo como de oposição, para que o governo de Iván Duque dê explicações detalhadas sobre a missão militar dos Estados Unidos no país. Com isso, a ação está suspensa temporariamente.
Valendo a partir desta sexta-feira (03), o presidente terá 48 horas para "enviar todas as informações relativas à entrada e à permanência" dos militares em território colombiano aos senadores. Segundo Duque, a missão tem como objetivo combater o tráfico de drogas no país. Mas, os parlamentares afirmam que uma campanha do tipo precisava ter a aprovação do Senado e não ser uma ordem direta do Executivo. Eles se baseiam na Constituição colombiana, que afirma que a fiscalização do trânsito de tropas internacionais é função do Senado e do Conselho do Estado. No entanto, a equipe de Duque ressalta que isso só deve ser aplicado se os estrangeiros entrarem no país para atacar alguma nação vizinha.
No início de junho, os Estados Unidos, através de sua Embaixada em Bogotá, anunciaram a chegada de 48 militares de elite para ajudar a luta contra o narcotráfico. O governo defendeu a presença dos norte-americanos, destacando que eles não fariam ações militares em campo e que a chegada deles fazia parte de um acordo de cooperação com Washington. Apesar de dizer que respeita o Poder Judiciário, o governo anunciou que entrará com um recurso contra a decisão. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Valendo a partir desta sexta-feira (03), o presidente terá 48 horas para "enviar todas as informações relativas à entrada e à permanência" dos militares em território colombiano aos senadores. Segundo Duque, a missão tem como objetivo combater o tráfico de drogas no país. Mas, os parlamentares afirmam que uma campanha do tipo precisava ter a aprovação do Senado e não ser uma ordem direta do Executivo. Eles se baseiam na Constituição colombiana, que afirma que a fiscalização do trânsito de tropas internacionais é função do Senado e do Conselho do Estado. No entanto, a equipe de Duque ressalta que isso só deve ser aplicado se os estrangeiros entrarem no país para atacar alguma nação vizinha.
No início de junho, os Estados Unidos, através de sua Embaixada em Bogotá, anunciaram a chegada de 48 militares de elite para ajudar a luta contra o narcotráfico. O governo defendeu a presença dos norte-americanos, destacando que eles não fariam ações militares em campo e que a chegada deles fazia parte de um acordo de cooperação com Washington. Apesar de dizer que respeita o Poder Judiciário, o governo anunciou que entrará com um recurso contra a decisão. (ANSA)
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