Espanha constata que 5% dos cidadãos contraíram Covid-19
SÃO PAULO, 06 JUL (ANSA) - O Ministério da Saúde da Espanha publicou nesta segunda-feira (06) os resultados finais da maior pesquisa sobre contaminação pelo novo coronavírus (Sars-CoV-2) e informou que, na terceira fase, 5,2% dos cidadãos tiveram contato com a doença. Ao todo, participaram da pesquisa de três etapas 68.296 pessoas, quase 80% daquelas que foram contatadas pelos estudiosos coordenados pelo Centro Nacional de Epidemiologia e pelo Instituto Carlos III. É a maior do tipo já realizada em todo o mundo.
Ao analisar por província, a que mais registrou pessoas que tiveram contato com a doença - tendo manifestado os sintomas ou não - foi Sória, com 14,4% dos testados dando positivo no sorológico. Segóvia vem na sequência (12,4%), seguida por Madri (11,7%), Cuenca (11,4%) e Albacete (10,8%). Barcelona, que foi a segunda mais afetada em número de casos confirmados, porém, teve 7,3% das pessoas infectadas. Na outra ponta, estão Huelva (1,2%), Baleares (1,4%), Murcia e La Corunã (ambas com 1,6%).
A pesquisa também separou os contagiados por profissões que atuaram na linha de frente do combate à Covid-19, sendo que entre os operadores sanitários essa taxa foi de 10%, entre bombeiros e policiais de 6,3% e entre pessoas que atuam em asilos para idosos foi de 7%.
Outra constatação é que a variação da doença em homens e mulheres é mínima e que as maiores taxas são encontradas com cidades com mais de 100 mil habitantes.
Os dados da terceira fase estão em linha com os dois anteriores, onde, respectivamente, 5% e 5,2% foram contaminados. A pesquisa foi realizada entre os dias 27 de abril e 11 de maio; 18 de maio a 1º de junho; e 8 a 22 de junho.
Os dados mostram que a chamada "imunização de rebanho" está muito longe de ser alcançada. Segundo especialistas, acima de 60% da população precisaria ter anticorpos para o coronavírus para que as medidas de restrição fossem completamente revogadas.
A Espanha é um dos países mais afetados pela pandemia no mundo, tendo 250.545 contaminações confirmadas e 28.385 mortes pela doença. No entanto, após um longo período de lockdown, o país conseguiu controlar a curva de contágios. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Ao analisar por província, a que mais registrou pessoas que tiveram contato com a doença - tendo manifestado os sintomas ou não - foi Sória, com 14,4% dos testados dando positivo no sorológico. Segóvia vem na sequência (12,4%), seguida por Madri (11,7%), Cuenca (11,4%) e Albacete (10,8%). Barcelona, que foi a segunda mais afetada em número de casos confirmados, porém, teve 7,3% das pessoas infectadas. Na outra ponta, estão Huelva (1,2%), Baleares (1,4%), Murcia e La Corunã (ambas com 1,6%).
A pesquisa também separou os contagiados por profissões que atuaram na linha de frente do combate à Covid-19, sendo que entre os operadores sanitários essa taxa foi de 10%, entre bombeiros e policiais de 6,3% e entre pessoas que atuam em asilos para idosos foi de 7%.
Outra constatação é que a variação da doença em homens e mulheres é mínima e que as maiores taxas são encontradas com cidades com mais de 100 mil habitantes.
Os dados da terceira fase estão em linha com os dois anteriores, onde, respectivamente, 5% e 5,2% foram contaminados. A pesquisa foi realizada entre os dias 27 de abril e 11 de maio; 18 de maio a 1º de junho; e 8 a 22 de junho.
Os dados mostram que a chamada "imunização de rebanho" está muito longe de ser alcançada. Segundo especialistas, acima de 60% da população precisaria ter anticorpos para o coronavírus para que as medidas de restrição fossem completamente revogadas.
A Espanha é um dos países mais afetados pela pandemia no mundo, tendo 250.545 contaminações confirmadas e 28.385 mortes pela doença. No entanto, após um longo período de lockdown, o país conseguiu controlar a curva de contágios. (ANSA)
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