Música inédita de Morricone será trilha de peça em Ravenna
RAVENNA, 9 JUL (ANSA) - Uma música inédita do maestro e compositor Ennio Morricone, morto no dia 6 de julho, será tocada durante o Festival de Ravenna, na noite desta quinta-feira(9), em mais uma homenagem ao italiano. A expectativa é de que a canção, gravada pela Orquestra Corelli, conduzida por Jacopo Rivani, emocione o público do parque Rocca Brancaleone, três dias após o falecimento de um dos gênios da arte italiana. A música inédita é trilha do espetáculo "Ci sono giorni che non accadono mai", com texto do jornalista italiano Valerio Cappelli e encenado por Sergio Castellitto e Isabella Ferrari. A peça retrata uma história de amor iniciada durante a pandemia do novo coronavírus, abordando os efeitos do isolamento nas relações humanas, como a solidão e impotência dos sentimentos.
"Ennio me conhecia desde a adolescência. Na época, ele estava no comitê da Instituição Universitária de Concertos, uma associação musical romana onde eu costumava virar pianista. Logo depois, comecei a escrever meus primeiros artigos para o Corriere e Ennio foi uma das primeiras pessoas que entrevistei. Ele escreveu uma peça extraordinária, sua natureza épica e sua melancolia parece um terno adaptado ao clima do texto, é espiral, tem um tom circular que acompanha naturalmente a respiração de duas almas corroídas pela solidão", contou Cappelli sobre a música original e inédita assinada por Morricone.
Segundo o jornalista italiano, Ennio Morricone também "escreveu uma bela dedicatória" para ele. "Eu a mantenho como uma relíquia".
A morte do maestro, vencedor de duas estatuetas no Oscar, gerou uma comoção e repercussão mundial. Aos 91 anos, ele era considerado um dos gênios da arte italiana, principalmente por ser autor de inesquecíveis trilhas sonoras para o cinema. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Ennio me conhecia desde a adolescência. Na época, ele estava no comitê da Instituição Universitária de Concertos, uma associação musical romana onde eu costumava virar pianista. Logo depois, comecei a escrever meus primeiros artigos para o Corriere e Ennio foi uma das primeiras pessoas que entrevistei. Ele escreveu uma peça extraordinária, sua natureza épica e sua melancolia parece um terno adaptado ao clima do texto, é espiral, tem um tom circular que acompanha naturalmente a respiração de duas almas corroídas pela solidão", contou Cappelli sobre a música original e inédita assinada por Morricone.
Segundo o jornalista italiano, Ennio Morricone também "escreveu uma bela dedicatória" para ele. "Eu a mantenho como uma relíquia".
A morte do maestro, vencedor de duas estatuetas no Oscar, gerou uma comoção e repercussão mundial. Aos 91 anos, ele era considerado um dos gênios da arte italiana, principalmente por ser autor de inesquecíveis trilhas sonoras para o cinema. (ANSA)
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