Irã culpa 'erro humano' por abatimento de avião ucraniano
TEERÃ, 12 JUL (ANSA) - Um "erro humano" na regulação de um radar militar foi o "elemento chave" para o abatimento de um avião da Ukraine International Airlines (UIA) em Teerã, capital do Irã, na madrugada de 8 de janeiro de 2020, com 176 pessoas a bordo.
É o que aponta um relatório divulgado na noite deste sábado (11) pelo órgão de aviação civil do governo iraniano, que inicialmente negara culpa na queda da aeronave. O inquérito concluiu que o Boeing 737-800 foi abatido por dois mísseis do sistema antiaéreo do Irã, lançados com 30 segundos de diferença entre eles.
O avião voava de Teerã a Kiev, na Ucrânia, com 176 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes. Todas elas morreram. 147 ocupantes da aeronave eram iranianos, incluindo aqueles com dupla cidadania.
Segundo o relatório, um "erro humano" cometido pelo operador de um dos sistemas de defesa provocou um equívoco de 107 graus na direção geográfica do radar. "Após o alinhamento errado, o sistema não pôde identificar com precisão a trajetória do avião ucraniano", diz o inquérito.
Naquela madrugada, o Irã havia disparado mísseis balísticos contra duas bases militares dos Estados Unidos no Iraque, em retaliação pelo bombardeio americano que matou o general Qassem Soleimani, em Bagdá, na semana anterior.
Por conta disso, a defesa antiaérea iraniana estava em alerta máximo para eventuais respostas dos EUA. O abatimento por engano provocou protestos populares no Irã, revertendo contra o regime a onda de comoção que havia dominado o país após a morte de Soleimani. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
É o que aponta um relatório divulgado na noite deste sábado (11) pelo órgão de aviação civil do governo iraniano, que inicialmente negara culpa na queda da aeronave. O inquérito concluiu que o Boeing 737-800 foi abatido por dois mísseis do sistema antiaéreo do Irã, lançados com 30 segundos de diferença entre eles.
O avião voava de Teerã a Kiev, na Ucrânia, com 176 pessoas a bordo, entre passageiros e tripulantes. Todas elas morreram. 147 ocupantes da aeronave eram iranianos, incluindo aqueles com dupla cidadania.
Segundo o relatório, um "erro humano" cometido pelo operador de um dos sistemas de defesa provocou um equívoco de 107 graus na direção geográfica do radar. "Após o alinhamento errado, o sistema não pôde identificar com precisão a trajetória do avião ucraniano", diz o inquérito.
Naquela madrugada, o Irã havia disparado mísseis balísticos contra duas bases militares dos Estados Unidos no Iraque, em retaliação pelo bombardeio americano que matou o general Qassem Soleimani, em Bagdá, na semana anterior.
Por conta disso, a defesa antiaérea iraniana estava em alerta máximo para eventuais respostas dos EUA. O abatimento por engano provocou protestos populares no Irã, revertendo contra o regime a onda de comoção que havia dominado o país após a morte de Soleimani. (ANSA)
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