Battisti fará exames médicos após reclamar de comida
CAGLIARI, 14 JUL (ANSA) - O italiano Cesare Battisti, que cumpre pena de prisão perpétua em uma penitenciária da Sardenha por quatro homicídios cometidos na década de 1970, será submetido a exames médicos para determinar seu estado de saúde, após reclamar da qualidade da comida servida no cárcere. A decisão foi tomada nesta terça-feira (14) pelo Tribunal de Vigilância de Cagliari, capital da Sardenha, depois que a defesa do ex-terrorista pediu acesso a mais alimentos de melhor qualidade ao detento. Por meio de seu advogado Gianfranco Sollai, Battisti afirma que "a comida - que não pode ser cozida sozinha - é de pouca e má qualidade em relação à sua saúde". Após a realização dos exames médicos, o italiano precisará esperar até o próximo dia 18 de novembro, quando os juízes determinarão as medidas a serem tomadas, com base nos resultados dos testes. "Na Itália, o estado de direito está em vigor", disse Sollai à ANSA sobre as controvérsias levantadas pelo pedido de Battisti, principalmente a respeito das críticas feitas pelo ex-ministro do Interior Matteo Salvini e de Giorgia Meloni, líder do partido Irmãos da Itália. Battisti tem sido notícia desde que pediu progressão para o regime domiciliar devido à pandemia do novo coronavírus, alegando ter hepatite B e infecção pulmonar, mas sua solicitação foi rejeitada.
O italiano de 65 anos foi extraditado pela Bolívia em janeiro de 2019 e atualmente cumpre prisão perpétua na penitenciária de Oristano, em regime de isolamento. Ele pertencia ao grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) e foi condenado por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.
Após ter passado quase 40 anos foragido e alegando inocência, Battisti admitiu, em março de 2019, ter sido o autor material de dois homicídios e seu envolvimento nos outros dois. Ele transcorreu boa parte de seu período de fuga no Brasil e tem um filho nascido no país. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
O italiano de 65 anos foi extraditado pela Bolívia em janeiro de 2019 e atualmente cumpre prisão perpétua na penitenciária de Oristano, em regime de isolamento. Ele pertencia ao grupo terrorista Proletários Armados pelo Comunismo (PAC) e foi condenado por quatro assassinatos cometidos na década de 1970.
Após ter passado quase 40 anos foragido e alegando inocência, Battisti admitiu, em março de 2019, ter sido o autor material de dois homicídios e seu envolvimento nos outros dois. Ele transcorreu boa parte de seu período de fuga no Brasil e tem um filho nascido no país. (ANSA)
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