Itália lembra os 28 anos da morte de juiz antimáfia
ROMA, 19 JUL (ANSA) - A Itália lembra neste domingo (19) os 28 anos da morte do juiz Paolo Borsellino, vítima de um atentado da máfia Cosa Nostra em 1992. Na ação, também foram assassinados os agentes policiais que faziam a segurança do magistrado - Agostino Catalano, Emanuela Loi, Claudio Trana, Vincenzo Li Muli e Eddie Walter Cosina.
"A límpida figura do juiz Borsellino - que afirmava que quem morre pela legalidade, pela justiça, pela libertação do jogo da criminalidade não morre em vão - continuará a indicar aos magistrados, aos cidadãos e aos jovens que o caminho da coragem, da intransigência moral, da fidelidade autêntica são valores da República", afirmou o presidente da Itália, Sergio Mattarella, em uma declaração oficial pela data.
Por conta ainda das restrições da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), as celebrações em Palermo para homenagear as vítimas foram reduzidas e transmitidas por streaming. Mesmo após 28 anos, ainda há dúvidas sobre quem são todos os envolvidos - em todos os níveis de poder - no ataque dos mafiosos. Nesta semana, o Ministério Público de Caltanissetta pediu a prisão perpétua para o líder foragido da Cosa Nostra, Matteo Messina Denaro, acusado de ser um dos mandantes do assassinato tanto de Borsellino como de outro juiz, Giovanni Falcone.
Os dois magistrados eram expoentes das investigações contra a organização mafiosa no início da década de 1990. Ambos foram assassinados em atentados a bomba na Sicília em 1992. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"A límpida figura do juiz Borsellino - que afirmava que quem morre pela legalidade, pela justiça, pela libertação do jogo da criminalidade não morre em vão - continuará a indicar aos magistrados, aos cidadãos e aos jovens que o caminho da coragem, da intransigência moral, da fidelidade autêntica são valores da República", afirmou o presidente da Itália, Sergio Mattarella, em uma declaração oficial pela data.
Por conta ainda das restrições da pandemia do novo coronavírus (Sars-CoV-2), as celebrações em Palermo para homenagear as vítimas foram reduzidas e transmitidas por streaming. Mesmo após 28 anos, ainda há dúvidas sobre quem são todos os envolvidos - em todos os níveis de poder - no ataque dos mafiosos. Nesta semana, o Ministério Público de Caltanissetta pediu a prisão perpétua para o líder foragido da Cosa Nostra, Matteo Messina Denaro, acusado de ser um dos mandantes do assassinato tanto de Borsellino como de outro juiz, Giovanni Falcone.
Os dois magistrados eram expoentes das investigações contra a organização mafiosa no início da década de 1990. Ambos foram assassinados em atentados a bomba na Sicília em 1992. (ANSA)
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