Bolsonaro veta PL que indenizava profissionais de saúde
SÃO PAULO, 4 AGO (ANSA) - O presidente Jair Bolsonaro vetou integralmente o Projeto de Lei 1.826/2020, que obrigava o governo federal a pagar indenização a profissionais de saúde que ficassem permanentemente incapacitados para o trabalho devido à pandemia da Covid-19.
O veto foi publicado na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira (04).
Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, em texto publicado na noite desta segunda-feira (03), apesar do "mérito da propositura e da boa intenção do Congresso", a norma foi vetada por razões jurídicas. O órgão informou que o projeto criava medidas proibidas por lei, como aprovação de despesa continuada durante a pandemia, falta de apresentação do impacto financeiro do benefício, além de ser inconstitucional pelo fato de o Congresso criar benefícios para outros agentes federais.
"Cabe destacar que o veto presidencial não representa um ato de confronto do Poder Executivo ao Poder Legislativo. Caso o presidente da República considere um projeto, no todo ou em parte, inconstitucional, deverá aplicar o veto jurídico para evitar uma possível acusação de crime de responsabilidade. Por outro lado, caso o presidente da República considere a proposta, ou parte dela, contrária ao interesse público, poderá aplicar o veto político. Entretanto, a decisão final sobre esses vetos cabe ao Parlamento", informou a secretaria. Com informações da Agência Brasil (ANSA).
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O veto foi publicado na edição do Diário Oficial da União desta terça-feira (04).
Segundo a Secretaria-Geral da Presidência, em texto publicado na noite desta segunda-feira (03), apesar do "mérito da propositura e da boa intenção do Congresso", a norma foi vetada por razões jurídicas. O órgão informou que o projeto criava medidas proibidas por lei, como aprovação de despesa continuada durante a pandemia, falta de apresentação do impacto financeiro do benefício, além de ser inconstitucional pelo fato de o Congresso criar benefícios para outros agentes federais.
"Cabe destacar que o veto presidencial não representa um ato de confronto do Poder Executivo ao Poder Legislativo. Caso o presidente da República considere um projeto, no todo ou em parte, inconstitucional, deverá aplicar o veto jurídico para evitar uma possível acusação de crime de responsabilidade. Por outro lado, caso o presidente da República considere a proposta, ou parte dela, contrária ao interesse público, poderá aplicar o veto político. Entretanto, a decisão final sobre esses vetos cabe ao Parlamento", informou a secretaria. Com informações da Agência Brasil (ANSA).
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