Rússia registra vacina antes de concluir estudos em humanos
MOSCOU, 11 AGO (ANSA) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, anunciou nesta terça-feira (11) o primeiro registro no mundo de uma vacina contra o coronavírus Sars-CoV-2.
O medicamento foi desenvolvido pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia, em parceria com o Ministério da Saúde e o Ministério da Defesa, e ainda não passou pela fase 3 de estudos clínicos, quando se avalia sua eficácia para imunizar seres humanos.
"Nesta manhã, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus foi registrada", disse Putin em uma videoconferência televisionada com seu gabinete. A terceira e última fase de testes começou na semana passada, mas o presidente garantiu que a vacina oferece "imunidade sustentável" contra o Sars-CoV-2.
"Uma das minhas filhas tomou essa vacina", acrescentou Putin, explicando que ela chegou a ter uma "leve febre" após a segunda dose, mas agora "se sente bem e tem um alto número de anticorpos".
O governo da Rússia pretende iniciar a vacinação em massa até outubro. O processo normal de aprovação é feito em três fases de estudos clínicos, mas, por conta da urgência provocada pela pandemia, pesquisadores no mundo inteiro estão fazendo mais de uma etapa ao mesmo tempo.
A primeira e a segunda fases analisam, respectivamente, a segurança da vacina - como possíveis efeitos colaterais - e a capacidade de produzir uma reação do sistema imunológico. As candidatas mais avançadas, como a de Oxford, estão na terceira etapa, que costuma durar cerca de um ano.
Essa fase é a mais importante, já que prevê testagem ampla em humanos para descobrir se a imunização gerada pela candidata é realmente capaz de proteger contra a doença e por quanto tempo.
(ANSA).
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O medicamento foi desenvolvido pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia, em parceria com o Ministério da Saúde e o Ministério da Defesa, e ainda não passou pela fase 3 de estudos clínicos, quando se avalia sua eficácia para imunizar seres humanos.
"Nesta manhã, pela primeira vez no mundo, uma vacina contra o novo coronavírus foi registrada", disse Putin em uma videoconferência televisionada com seu gabinete. A terceira e última fase de testes começou na semana passada, mas o presidente garantiu que a vacina oferece "imunidade sustentável" contra o Sars-CoV-2.
"Uma das minhas filhas tomou essa vacina", acrescentou Putin, explicando que ela chegou a ter uma "leve febre" após a segunda dose, mas agora "se sente bem e tem um alto número de anticorpos".
O governo da Rússia pretende iniciar a vacinação em massa até outubro. O processo normal de aprovação é feito em três fases de estudos clínicos, mas, por conta da urgência provocada pela pandemia, pesquisadores no mundo inteiro estão fazendo mais de uma etapa ao mesmo tempo.
A primeira e a segunda fases analisam, respectivamente, a segurança da vacina - como possíveis efeitos colaterais - e a capacidade de produzir uma reação do sistema imunológico. As candidatas mais avançadas, como a de Oxford, estão na terceira etapa, que costuma durar cerca de um ano.
Essa fase é a mais importante, já que prevê testagem ampla em humanos para descobrir se a imunização gerada pela candidata é realmente capaz de proteger contra a doença e por quanto tempo.
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