Redução do Parlamento da Itália é aprovada com 70% dos votos
ROMA, 22 SET (ANSA) - Na primeira votação no país após o início da pandemia do novo coronavírus, os italianos disseram "sim" a uma reforma constitucional que reduz o número de parlamentares eleitos dos atuais 945, recorde na União Europeia, para 600.
O referendo começou às 7h da manhã (horário local) de domingo (20) e terminou às 15h de segunda-feira (21), simultaneamente às eleições para governador e prefeito em sete regiões e quase mil municípios da Itália.
Com 100% das urnas apuradas, o resultado mostra uma vitória do "sim" com 69,96% dos votos, contra 30,04% do "não", confirmando as pesquisas pré-referendo.
Considerando apenas os votos na Itália, o placar foi de 69,64% a 30,36%, enquanto no exterior o "sim" venceu com 78,24%, contra 21,76% do "não".
Com isso, o número de parlamentares no país cairá de 945 (630 deputados e 315 senadores) para 600 (400 deputados e 200 senadores), sem levar em conta os cinco senadores vitalícios nomeados por presidentes da República.
O corte, que valerá apenas a partir das próximas eleições legislativas, também afetará os parlamentares italianos eleitos no exterior, que passarão de 18 (12 deputados e seis senadores) para 12 (oito deputados e quatro senadores).
Atualmente, a América do Sul elege quatro deputados e dois senadores para o Parlamento italiano, mas a nova distribuição ainda não foi definida.
Números - A Itália é hoje o país que mais elege parlamentares pelo voto direto em toda a União Europeia, com 945.
Quando também se leva em conta as câmaras não eletivas, o Reino Unido assume a liderança, com 1.430. Já considerando o tamanho da população, a Itália tem hoje um parlamentar eleito para cada 64 mil habitantes.
Todos os outros Estados-membros da UE com mais de 30 milhões de habitantes apresentam relações de representatividade superiores à da Itália: Alemanha (um parlamentar eleito pelo povo para cada 117 mil habitantes), França (um para cada 116 mil), Reino Unido (um para cada 102 mil), Espanha (um para cada 84 mil) e Polônia (um para cada 68 mil).
Com a reforma, a Itália passará a ter 600 parlamentares eleitos - o que a deixará em terceiro lugar no ranking da UE em números absolutos, atrás de Alemanha (709) e Reino Unido (650) - e uma relação de um para cada 101 mil habitantes.
Os apoiadores da reforma estimam que a economia com a redução do número de parlamentares será de 100 milhões de euros por ano, o que representa 1,65 euro por cada habitante da Itália. (ANSA).
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O referendo começou às 7h da manhã (horário local) de domingo (20) e terminou às 15h de segunda-feira (21), simultaneamente às eleições para governador e prefeito em sete regiões e quase mil municípios da Itália.
Com 100% das urnas apuradas, o resultado mostra uma vitória do "sim" com 69,96% dos votos, contra 30,04% do "não", confirmando as pesquisas pré-referendo.
Considerando apenas os votos na Itália, o placar foi de 69,64% a 30,36%, enquanto no exterior o "sim" venceu com 78,24%, contra 21,76% do "não".
Com isso, o número de parlamentares no país cairá de 945 (630 deputados e 315 senadores) para 600 (400 deputados e 200 senadores), sem levar em conta os cinco senadores vitalícios nomeados por presidentes da República.
O corte, que valerá apenas a partir das próximas eleições legislativas, também afetará os parlamentares italianos eleitos no exterior, que passarão de 18 (12 deputados e seis senadores) para 12 (oito deputados e quatro senadores).
Atualmente, a América do Sul elege quatro deputados e dois senadores para o Parlamento italiano, mas a nova distribuição ainda não foi definida.
Números - A Itália é hoje o país que mais elege parlamentares pelo voto direto em toda a União Europeia, com 945.
Quando também se leva em conta as câmaras não eletivas, o Reino Unido assume a liderança, com 1.430. Já considerando o tamanho da população, a Itália tem hoje um parlamentar eleito para cada 64 mil habitantes.
Todos os outros Estados-membros da UE com mais de 30 milhões de habitantes apresentam relações de representatividade superiores à da Itália: Alemanha (um parlamentar eleito pelo povo para cada 117 mil habitantes), França (um para cada 116 mil), Reino Unido (um para cada 102 mil), Espanha (um para cada 84 mil) e Polônia (um para cada 68 mil).
Com a reforma, a Itália passará a ter 600 parlamentares eleitos - o que a deixará em terceiro lugar no ranking da UE em números absolutos, atrás de Alemanha (709) e Reino Unido (650) - e uma relação de um para cada 101 mil habitantes.
Os apoiadores da reforma estimam que a economia com a redução do número de parlamentares será de 100 milhões de euros por ano, o que representa 1,65 euro por cada habitante da Itália. (ANSA).
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