Autor de ataque em Paris confessa que agiu contra Charlie Hebdo
PARIS, 26 SET (ANSA) - O principal autor do ataque a faca nesta sexta-feira (25) em Paris, na França, confessou que realizou a ação e que ela era focada no jornal satírico "Charlie Hebdo". No entanto, a redação da publicação não fica mais no prédio, localizado na rua Nicolas-Apert, desde o atentado terrorista de 2015.
O jovem paquistanês de 18 anos disse aos investigadores que "não suportava as caricaturas do profeta Maomé", normalmente ridicularizado pelo jornal satírico. Ao todo, quatro pessoas ficaram feridas no ataque, sendo que duas delas precisaram ser levadas ao hospital. Porém, nenhuma das vítimas corre o risco de morrer.
Os dois, um homem e uma mulher, foram atingidos por um cutelo de cozinha enquanto fumavam em frente ao prédio. Eles são jornalistas da "Première Ligne", empresa que optou por permanecer no local mesmo com o ataque terrorista de cinco anos atrás. Já a nova sede do "Charlie Hebdo" é mantida em sigilo.
Ainda segundo fontes próximas à investigação, ele "reconheceu" o seu ato e disse que há "uma dimensão política em sua ação".
O caso já estava sendo investigado como um possível ato terrorista porque ocorre no momento em que a Justiça francesa começou a julgar o atentado ocorrido em 7 de janeiro de 2015, que deixou 12 mortos - entre eles, cartunistas e jornalistas do "Charlie Hebdo".
A mídia francesa informou ainda que sete pessoas já foram detidas por terem possíveis ligações com o rapaz preso como principal suspeito. (ANSA).
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O jovem paquistanês de 18 anos disse aos investigadores que "não suportava as caricaturas do profeta Maomé", normalmente ridicularizado pelo jornal satírico. Ao todo, quatro pessoas ficaram feridas no ataque, sendo que duas delas precisaram ser levadas ao hospital. Porém, nenhuma das vítimas corre o risco de morrer.
Os dois, um homem e uma mulher, foram atingidos por um cutelo de cozinha enquanto fumavam em frente ao prédio. Eles são jornalistas da "Première Ligne", empresa que optou por permanecer no local mesmo com o ataque terrorista de cinco anos atrás. Já a nova sede do "Charlie Hebdo" é mantida em sigilo.
Ainda segundo fontes próximas à investigação, ele "reconheceu" o seu ato e disse que há "uma dimensão política em sua ação".
O caso já estava sendo investigado como um possível ato terrorista porque ocorre no momento em que a Justiça francesa começou a julgar o atentado ocorrido em 7 de janeiro de 2015, que deixou 12 mortos - entre eles, cartunistas e jornalistas do "Charlie Hebdo".
A mídia francesa informou ainda que sete pessoas já foram detidas por terem possíveis ligações com o rapaz preso como principal suspeito. (ANSA).
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