Suíça rejeita proposta para limitar livre circulação com a UE
GENEBRA, 27 SET (ANSA) - Os eleitores suíços rejeitaram neste domingo (27) uma norma que limitaria a livre circulação da União Europeia no país, em uma alteração que afetaria um acordo assinado com o bloco em 1999. Cerca de 63% dos moradores votaram "não" no referendo, apontam as pesquisas de boca de urna.
A proposta foi colocada em votação pelo partido de direita e anti-UE União Democrática do Centro (UDC) e não contou com o apoio de nenhuma outra sigla partidária. Os políticos da UDC diziam que o país vive uma "imigração descontrolada e excessiva", o que estaria causando a perda de postos de trabalho no país.
No entanto, os suíços rechaçaram a ideia. Além de precisar ser aprovada pela maioria da população, o projeto ainda precisava ter a maioria também nos 26 cantões.
O governo alertava que, se aprovada, a medida poderia causar um duro impacto financeiro na Suíça porque abriria a possibilidade de revogação dos acordos econômicos com o bloco europeu.
- Ticino: A região do Ticino, no sul da Suíça, foi uma das poucas onde o "sim" venceu o referendo, com cerca de 53% dos votos. O local, conhecido como o "cantão italiano" do país, recebe cerca de 70 mil italianos todos os dias que vão trabalhar na Suíça.
Essa não é a primeira vez que a localidade discute a presença dos italianos. Em 2016, um outro referendo queria fazer restrições aos moradores do outro lado da fronteira e privilegiar postos de trabalho para os cidadãos locais. No entanto, a proposta foi rejeitada. (ANSA).
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A proposta foi colocada em votação pelo partido de direita e anti-UE União Democrática do Centro (UDC) e não contou com o apoio de nenhuma outra sigla partidária. Os políticos da UDC diziam que o país vive uma "imigração descontrolada e excessiva", o que estaria causando a perda de postos de trabalho no país.
No entanto, os suíços rechaçaram a ideia. Além de precisar ser aprovada pela maioria da população, o projeto ainda precisava ter a maioria também nos 26 cantões.
O governo alertava que, se aprovada, a medida poderia causar um duro impacto financeiro na Suíça porque abriria a possibilidade de revogação dos acordos econômicos com o bloco europeu.
- Ticino: A região do Ticino, no sul da Suíça, foi uma das poucas onde o "sim" venceu o referendo, com cerca de 53% dos votos. O local, conhecido como o "cantão italiano" do país, recebe cerca de 70 mil italianos todos os dias que vão trabalhar na Suíça.
Essa não é a primeira vez que a localidade discute a presença dos italianos. Em 2016, um outro referendo queria fazer restrições aos moradores do outro lado da fronteira e privilegiar postos de trabalho para os cidadãos locais. No entanto, a proposta foi rejeitada. (ANSA).
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