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Presidente da Itália condecora cidadãos por empenho contra Covid

20/10/2020 07h48

ROMA, 20 OUT (ANSA) - O presidente da Itália, Sergio Mattarella, condecorou nesta terça-feira (20) 57 cidadãos que se distinguiram durante a pandemia do novo coronavírus no país.   

Os homenageados receberam a medalha de Cavaleiro da Ordem do Mérito da República por seu empenho no combate ao Sars-CoV-2, que já infectou mais de 423 mil pessoas e deixou cerca de 36,6 mil mortos em solo italiano.   

"Os méritos adquiridos não se exaurem na lembrança de um dia, mas permanecem. Vocês se empenharam no cuidado de quem estava doente, se empenharam para ajudar quem estava em dificuldade, se empenharam para que nosso país não ficasse paralisado, garantindo transportes e conexões. Vocês representam todos os italianos", afirmou Mattarella.   

Entre os condecorados estão médicos e enfermeiros que atuam na linha de frente contra a pandemia e pesquisadores do Instituto Lazzaro Spallanzani, maior referência em doenças infecciosas na Itália, do Hospital Sacco e da Universidade dos Estudos de Milão.   

Além disso, a homenagem contempla o policial Ettore Cannabona, que doou todo o seu salário para beneficência; o jogador de rúgbi Mata Maxime Esuite Mbandà, voluntário em ambulâncias de uma associação de Parma; a faxineira Concetta D'Isanto, simbolizando os funcionários que permitiram aos hospitais fazerem seu trabalho durante a emergência; a caixa de supermercado Rosa Maria Lucchetti, que doou três cartões pré-pagos de 250 euros para socorristas; e o imigrante e entregador de aplicativo Mahmoud Lufti Ghuniem, que doou mil máscaras para a Cruz Vermelha.   

Durante a cerimônia, o presidente da República pediu "responsabilidade coletiva" para conter a segunda onda da pandemia no país. "Evitando contatos supérfluos, somos chamados a dar nossa contribuição para evitar o retorno às condições de março e abril. Somos chamados a uma prova de orgulho", disse.   

A Itália tem registrado recordes de casos diários do novo coronavírus ultimamente, embora as mortes se mantenham longe do pico registrado entre março e abril. (ANSA).   

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