'Não será comprada', diz Bolsonaro sobre vacina chinesa
SÃO PAULO, 21 OUT (ANSA) - O presidente Jair Bolsonaro afirmou a um seguidor no Facebook que o governo federal não comprará a vacina anti-Covid do laboratório chinês Sinovac, que está sendo testada no Brasil em parceria com o estado de São Paulo.
A declaração chega um dia depois de o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ter fechado um acordo para adquirir 46 milhões de doses da candidata conhecida como "Coronavac".
Em sua página no Facebook, Bolsonaro recebeu uma mensagem de um seguidor pedindo para ele não comprar a vacina porque "a China é uma ditadura". "Não será comprada", respondeu o presidente.
Além disso, segundo o site Poder360, Bolsonaro enviou recados a ministros afirmando que não vai adquirir "vacina da China" e que não mantém diálogo com o governador de São Paulo, João Doria, patrocinador da Coronavac no Brasil.
A vacina está na terceira e última fase de ensaios clínicos em humanos, e Doria chegou a dizer que sua aplicação na população paulista começaria em 15 de dezembro. No entanto, o Instituto Butantan, que produzirá a medicação no Brasil, se mostra mais cauteloso e evita definir prazos por enquanto.
O governo federal tem um acordo para comprar doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, mas especialistas são unânimes em dizer que a pandemia não será superada com uma única candidata. (ANSA).
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A declaração chega um dia depois de o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, ter fechado um acordo para adquirir 46 milhões de doses da candidata conhecida como "Coronavac".
Em sua página no Facebook, Bolsonaro recebeu uma mensagem de um seguidor pedindo para ele não comprar a vacina porque "a China é uma ditadura". "Não será comprada", respondeu o presidente.
Além disso, segundo o site Poder360, Bolsonaro enviou recados a ministros afirmando que não vai adquirir "vacina da China" e que não mantém diálogo com o governador de São Paulo, João Doria, patrocinador da Coronavac no Brasil.
A vacina está na terceira e última fase de ensaios clínicos em humanos, e Doria chegou a dizer que sua aplicação na população paulista começaria em 15 de dezembro. No entanto, o Instituto Butantan, que produzirá a medicação no Brasil, se mostra mais cauteloso e evita definir prazos por enquanto.
O governo federal tem um acordo para comprar doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford, mas especialistas são unânimes em dizer que a pandemia não será superada com uma única candidata. (ANSA).
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