Casos de covid-19 adiam processo sobre ataque ao 'Charlie Hebdo'
PARIS, 4 NOV (ANSA) - O julgamento dos acusados pelos atentados de 2015 contra a redação do jornal satírico "Charlie Hebdo" e um supermercado em Paris, na França, foi adiado após três réus testarem positivo para o novo coronavírus (Sars-CoV-2).
Em um comunicado, o Tribunal de Paris informou que o processo ficará suspenso ao menos até 16 de novembro. A sentença dos envolvidos estava prevista para ser dada no dia 13 do mesmo mês.
A decisão impactará dezenas de audiências que estavam agendadas para acontecer nos próximos dias, entre elas a defesa dos acusados.
Um dos infectados é Ali Riza Polat, considerado o "braço direito" de Amédy Coulibaly, responsável pelo massacre no mercado kosher, e que também teria auxiliado os irmãos Said e Chérif Kouachi a planejar o atentado contra a redação do "Charlie Hebdo".
Os ataques começaram quando os irmãos Kouachi invadiram a redação do jornal francês armados com metralhadoras e mataram 11 pessoas, incluindo alguns dos principais cartunistas.
Ao deixarem o local, os Kouachi ainda assassinaram um policial muçulmano, Ahmed Merabet, que estava deitado ferido na calçada.
Dois dias depois, Coulibaly sequestrou um supermercado judeu e matou quatro indivíduos.
No total, os atentados que ocorreram em janeiro de 2015 deixaram 17 vítimas, além dos assassinos, todos mortos pela polícia local.
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