Itália identifica garrafa de azeite mais antiga do mundo
NAPOLES, 6 NOV (ANSA) - Um estudo italiano conseguiu identificar a garrafa de azeite mais antiga do mundo, que havia sido enterrada pela erupção do vulcão Vesúvio em 79 d.C e está conservada no Museu Nacional de Arqueologia de Nápoles.
A pesquisa foi realizada pelo Departamento de Agricultura da Universidade "Federico II" de Nápoles, em parceria com o museu da cidade no sul da Itália, após a inspeção de Alberto Ângela há dois anos.
Durante a visita, o especialista notou que a garrafa estava com mais da metade do seu conteúdo. Ele especulou que o líquido poderia ser vinho, mas a pesquisa revelada nesta quinta-feira (5) e conduzida por uma equipe multidisciplinar, coordenada pelo professor Raffaele Sacchi do Departamento de Agricultura, permitiu caracterizar a identidade molecular de uma amostra de azeite.
O uso de técnicas moleculares e datação por carbono-14 possibilitou rastrear o conteúdo do frasco, com uma aparência muito semelhante às representadas nos afrescos de Pompeia. É uma substância sólida enigmática de consistência cerosa, provavelmente encontrada em Herculano durante as escavações arqueológicas iniciadas pelo príncipe de Elboeuf em 1738 e continuadas por Carlos de Bourbon.
"Esta é a mais antiga amostra de azeite que nos chegou em grandes quantidades, a garrafa de azeite mais antiga do mundo", observou Sacchi. "A identificação da natureza da 'garrafa de óleo arqueológico' nos dá a prova irrefutável da importância que o azeite tinha na alimentação diária das populações do Mediterrâneo e em particular dos antigos romanos", conclui.
O estudo foi publicado na revista NPJ Science of Foods do grupo Nature. A garrafa já está exposta no museu de Nápoles na exposição "Res Rustica" ao lado de um pão carbonizado. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
A pesquisa foi realizada pelo Departamento de Agricultura da Universidade "Federico II" de Nápoles, em parceria com o museu da cidade no sul da Itália, após a inspeção de Alberto Ângela há dois anos.
Durante a visita, o especialista notou que a garrafa estava com mais da metade do seu conteúdo. Ele especulou que o líquido poderia ser vinho, mas a pesquisa revelada nesta quinta-feira (5) e conduzida por uma equipe multidisciplinar, coordenada pelo professor Raffaele Sacchi do Departamento de Agricultura, permitiu caracterizar a identidade molecular de uma amostra de azeite.
O uso de técnicas moleculares e datação por carbono-14 possibilitou rastrear o conteúdo do frasco, com uma aparência muito semelhante às representadas nos afrescos de Pompeia. É uma substância sólida enigmática de consistência cerosa, provavelmente encontrada em Herculano durante as escavações arqueológicas iniciadas pelo príncipe de Elboeuf em 1738 e continuadas por Carlos de Bourbon.
"Esta é a mais antiga amostra de azeite que nos chegou em grandes quantidades, a garrafa de azeite mais antiga do mundo", observou Sacchi. "A identificação da natureza da 'garrafa de óleo arqueológico' nos dá a prova irrefutável da importância que o azeite tinha na alimentação diária das populações do Mediterrâneo e em particular dos antigos romanos", conclui.
O estudo foi publicado na revista NPJ Science of Foods do grupo Nature. A garrafa já está exposta no museu de Nápoles na exposição "Res Rustica" ao lado de um pão carbonizado. (ANSA)
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