Itália condena iemenita a 14 anos de prisão por terrorismo
MILÃO, 26 NOV (ANSA) - A Oitava Seção do Tribunal de Justiça de Milão condenou nesta quinta-feira (26) o iemenita Mahamad Fathe a 14 anos e meio de prisão por tentativa de homicídio agravada por finalidade terrorista no ataque contra um militar na cidade em 17 de setembro de 2019.
O jovem havia feito o ataque com uma tesoura na estação central de Milão especificamente contra um militar, que ficou levemente ferido. Na hora da ação, ele gritou a frase "Alá é grande", usada comumente por extremistas islâmicos em atentados em países ocidentais.
"Aqui ninguém acredita que ele esteja associado a alguma organização terrorista, mas ele responde pelo agravante porque tinha a finalidade terrorista, ou seja, de causar pânico, assustar a população. [...] quem leva uma tesoura para atacar um militar, gritando várias vezes Alá é grande, quer atingir o Estado italiano", definiu o procurador do caso, Enrico Pavone.
Durante o depoimento de Fathe, logo após o ataque, o jovem à época da ação com 23 anos, disse que queria "morrer como um mártir", mas depois se manteve em silencio durante todo o processo.
A defesa tentou pedir a soltura do rapaz, alegando que ele poderia ter problemas psiquiátricos, mas uma perícia feita por médicos a pedido da justiça local constatou que ele estava "capaz de entender e de querer" cometer seus atos - apesar de citar que ele pode ter sofrido de um episódio de confusão mental.
Ainda conforme a decisão judicial, após cumprir a pena, Fathe será expulso do país. (ANSA).
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O jovem havia feito o ataque com uma tesoura na estação central de Milão especificamente contra um militar, que ficou levemente ferido. Na hora da ação, ele gritou a frase "Alá é grande", usada comumente por extremistas islâmicos em atentados em países ocidentais.
"Aqui ninguém acredita que ele esteja associado a alguma organização terrorista, mas ele responde pelo agravante porque tinha a finalidade terrorista, ou seja, de causar pânico, assustar a população. [...] quem leva uma tesoura para atacar um militar, gritando várias vezes Alá é grande, quer atingir o Estado italiano", definiu o procurador do caso, Enrico Pavone.
Durante o depoimento de Fathe, logo após o ataque, o jovem à época da ação com 23 anos, disse que queria "morrer como um mártir", mas depois se manteve em silencio durante todo o processo.
A defesa tentou pedir a soltura do rapaz, alegando que ele poderia ter problemas psiquiátricos, mas uma perícia feita por médicos a pedido da justiça local constatou que ele estava "capaz de entender e de querer" cometer seus atos - apesar de citar que ele pode ter sofrido de um episódio de confusão mental.
Ainda conforme a decisão judicial, após cumprir a pena, Fathe será expulso do país. (ANSA).
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