STJ concede prisão domiciliar a Crivella com uso de tornozeleira
SÃO PAULO, 23 DEZ (ANSA) - O presidente do Supremo Tribunal de Justiça (STJ), Humberto Martins, concedeu ao prefeito afastado do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), a mudança da prisão preventiva para domiciliar, com uso de tornozeleira eletrônica, no fim da noite desta terça-feira (22).
O político está no presídio de Benfica desde a noite de terça após determinação da desembargadora Rosa Helena Guita e deve sair ainda nesta quarta-feira (23) da penitenciária.
Na sua decisão, Martins ainda aplicou outras determinações contra Crivella como proibir que ele mantenha contato com terceiros, além dos familiares próximos, advogados e médicos; proibir a saída de casa sem autorização; proibir que o político use telefones; e determinou a entrega de celulares, computadores e tablets às autoridades do Rio.
Mesmo com a mudança de regime prisional, Crivella continua afastado do cargo de prefeito, por outra determinação judicial.
Seu mandato termina em 31 de dezembro.
- Prisão: Crivella foi preso na manhã desta terça-feira em uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil que investiga o "QG da Propina", um desdobramento da Operação Hades, dentro da Prefeitura. Além do prefeito, foram detidos o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha eleitoral Mauro Macedo e o empresário Cristiano Stockler.
Outras 21 pessoas foram indiciadas na operação e estão sob investigação de participar do esquema de pagamento de propina em contratos com a Prefeitura, especialmente, no que tange a Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur).
Crivella nega as acusações e disse ser "perseguido politicamente", mas o MP alega que o grupo movimentou mais de R$ 50 milhões em propina. (ANSA).
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O político está no presídio de Benfica desde a noite de terça após determinação da desembargadora Rosa Helena Guita e deve sair ainda nesta quarta-feira (23) da penitenciária.
Na sua decisão, Martins ainda aplicou outras determinações contra Crivella como proibir que ele mantenha contato com terceiros, além dos familiares próximos, advogados e médicos; proibir a saída de casa sem autorização; proibir que o político use telefones; e determinou a entrega de celulares, computadores e tablets às autoridades do Rio.
Mesmo com a mudança de regime prisional, Crivella continua afastado do cargo de prefeito, por outra determinação judicial.
Seu mandato termina em 31 de dezembro.
- Prisão: Crivella foi preso na manhã desta terça-feira em uma operação do Ministério Público do Rio de Janeiro e da Polícia Civil que investiga o "QG da Propina", um desdobramento da Operação Hades, dentro da Prefeitura. Além do prefeito, foram detidos o delegado aposentado Fernando Moraes, o ex-tesoureiro da campanha eleitoral Mauro Macedo e o empresário Cristiano Stockler.
Outras 21 pessoas foram indiciadas na operação e estão sob investigação de participar do esquema de pagamento de propina em contratos com a Prefeitura, especialmente, no que tange a Empresa de Turismo do Município do Rio (Riotur).
Crivella nega as acusações e disse ser "perseguido politicamente", mas o MP alega que o grupo movimentou mais de R$ 50 milhões em propina. (ANSA).
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