Enquanto Brasil aguarda, América Latina inicia vacinação
SÃO PAULO, 24 DEZ (ANSA) - Enquanto o Brasil ainda aguarda resultados das vacinas de Oxford e da Sinovac, países da América Latina já começam a receber seus primeiros carregamentos ou até mesmo a imunizar grupos de risco contra o novo coronavírus.
A largada na vacinação em massa no subcontinente foi dada pelo México, que já tem mais de 1,35 milhão de casos e 120 mil mortes causadas pela Covid-19. Um dia após a chegada de 3 mil doses do imunizante da Biontech/Pfizer, a enfermeira Maria Irene Ramírez, de 59 anos, se tornou nesta quinta-feira (24) a primeira pessoa vacinada no país.
"É o melhor presente que eu poderia receber em 2020", disse Ramírez, acrescentando que o imunizante lhe dá mais "coragem para continuar a batalha contra esse inimigo invisível".
Já o Chile recebeu na manhã desta quinta sua primeira carga de vacinas da Biontech/Pfizer e começará a imunização nas próximas horas. Um avião comercial proveniente da Bélgica, onde a multinacional americana tem fábrica, desembarcou em Santiago com 10 mil doses.
"As vacinas são seguras, foram usadas nos Estados Unidos e na Europa", disse o presidente Sebastián Piñera no aeroporto da capital. Inicialmente, o Brasil havia descartado o imunizante da Biontech/Pfizer por causa da necessidade de conservá-lo em 70ºC abaixo de zero, mas depois recuou e abriu negociações com a multinacional americana.
O governo Bolsonaro firmou um memorando de entendimento com a Pfizer para comprar 70 milhões de doses, sendo quase 90% delas apenas para o segundo semestre de 2021, mas o contrato ainda não está fechado.
A Costa Rica, na América Central, também já recebeu doses do imunizante e inicia sua campanha de vacinação nesta véspera de Natal. "É uma notícia positiva para nosso país porque pode ser o começo do fim dessa pandemia", disse o presidente Carlos Alvarado.
Argentina - A Argentina também recebeu nesta quinta-feira seu primeiro carregamento, porém da vacina russa Sputnik V, com 300 mil doses transportadas por um avião da estatal Aerolíneas Argentinas.
O acordo entre Buenos Aires e Moscou garante o fornecimento de pelo menos 20 milhões de unidades até fevereiro, o que é suficiente para vacinar 10 milhões de pessoas, pouco mais de 20% da população nacional. (ANSA).
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A largada na vacinação em massa no subcontinente foi dada pelo México, que já tem mais de 1,35 milhão de casos e 120 mil mortes causadas pela Covid-19. Um dia após a chegada de 3 mil doses do imunizante da Biontech/Pfizer, a enfermeira Maria Irene Ramírez, de 59 anos, se tornou nesta quinta-feira (24) a primeira pessoa vacinada no país.
"É o melhor presente que eu poderia receber em 2020", disse Ramírez, acrescentando que o imunizante lhe dá mais "coragem para continuar a batalha contra esse inimigo invisível".
Já o Chile recebeu na manhã desta quinta sua primeira carga de vacinas da Biontech/Pfizer e começará a imunização nas próximas horas. Um avião comercial proveniente da Bélgica, onde a multinacional americana tem fábrica, desembarcou em Santiago com 10 mil doses.
"As vacinas são seguras, foram usadas nos Estados Unidos e na Europa", disse o presidente Sebastián Piñera no aeroporto da capital. Inicialmente, o Brasil havia descartado o imunizante da Biontech/Pfizer por causa da necessidade de conservá-lo em 70ºC abaixo de zero, mas depois recuou e abriu negociações com a multinacional americana.
O governo Bolsonaro firmou um memorando de entendimento com a Pfizer para comprar 70 milhões de doses, sendo quase 90% delas apenas para o segundo semestre de 2021, mas o contrato ainda não está fechado.
A Costa Rica, na América Central, também já recebeu doses do imunizante e inicia sua campanha de vacinação nesta véspera de Natal. "É uma notícia positiva para nosso país porque pode ser o começo do fim dessa pandemia", disse o presidente Carlos Alvarado.
Argentina - A Argentina também recebeu nesta quinta-feira seu primeiro carregamento, porém da vacina russa Sputnik V, com 300 mil doses transportadas por um avião da estatal Aerolíneas Argentinas.
O acordo entre Buenos Aires e Moscou garante o fornecimento de pelo menos 20 milhões de unidades até fevereiro, o que é suficiente para vacinar 10 milhões de pessoas, pouco mais de 20% da população nacional. (ANSA).
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