Homem que invadiu Capitólio fantasiado quer perdão de Trump
NOVA YORK, 15 JAN (ANSA) - O homem que invadiu o Capitólio fantasiado com um chapéu de chifre e pele de urso, identificado como Jacob Anthony Chansley, pediu que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, lhe conceda o perdão presidencial para se livrar das acusações federais.
Segundo o advogado Albert Watkins, seu cliente "respondeu a um chamado do presidente" para invadir o Capitólio em 6 de janeiro.
Atualmente, o homem também conhecido entre os círculos de extrema-direita como Jake Angeli, está em um presídio de Phoenix, no Arizona, em isolamento dos demais detentos por ter testado positivo para a Covid-19.
Watkins já tem um histórico de bom trânsito com o atual governo norte-americano, tendo sido o responsável por um pedido similar para o casal Mark e Patricia McCloskey, que ameaçaram manifestantes do Black Lives Matter com fuzis em frente a casa onde moram. Ambos receberam o perdão de Trump.
Sem a graça dada pelo mandatário, que deixa o poder em 20 de janeiro, a situação de Chansley é bastante complicada. Segundo juízes federais tanto do Arizona como do Texas, um bilhete assinado pelo invasor mostra que o grupo que invadiu o prédio federal tinha a intenção e "capturar e potencialmente assassinar" os congressistas.
O papel foi assinado como Jake Angeli e foi deixado na mesa da Presidência do Senado. "É só uma questão de tempo. A justiça está chegando", diz parte da mensagem endereçada ao vice-presidente, Mike Pence. A Procuradoria de Washington juntou esse recado ao pedido para que o homem seja mantido preso "por conta do alto risco de fuga".
"Há fortes provas, incluindo as palavras do próprio Chansley e as ações no Capitólio, que demonstram que a intenção dos revoltosos era capturar e assassinar os membros do Congresso e do governo", ressalta ainda o pedido dos procuradores.
- Posse de Biden: O jornal "The New York Times" revelou nesta sexta-feira (15) que Pence telefonou para Kamala Harris, que assumirá como vice-presidente dos EUA, parabenizando pela vitória e oferecendo apoio para a cerimônia de posse, que ocorrerá sob forte esquema de segurança no dia 20.
A conversa feita por telefone mostra mais um ponto de distanciamento entre o atual vice e Trump, que até hoje não reconheceu formalmente a sua derrota e não cumpriu com as práticas normais para o período de transição para Joe Biden.
(ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo o advogado Albert Watkins, seu cliente "respondeu a um chamado do presidente" para invadir o Capitólio em 6 de janeiro.
Atualmente, o homem também conhecido entre os círculos de extrema-direita como Jake Angeli, está em um presídio de Phoenix, no Arizona, em isolamento dos demais detentos por ter testado positivo para a Covid-19.
Watkins já tem um histórico de bom trânsito com o atual governo norte-americano, tendo sido o responsável por um pedido similar para o casal Mark e Patricia McCloskey, que ameaçaram manifestantes do Black Lives Matter com fuzis em frente a casa onde moram. Ambos receberam o perdão de Trump.
Sem a graça dada pelo mandatário, que deixa o poder em 20 de janeiro, a situação de Chansley é bastante complicada. Segundo juízes federais tanto do Arizona como do Texas, um bilhete assinado pelo invasor mostra que o grupo que invadiu o prédio federal tinha a intenção e "capturar e potencialmente assassinar" os congressistas.
O papel foi assinado como Jake Angeli e foi deixado na mesa da Presidência do Senado. "É só uma questão de tempo. A justiça está chegando", diz parte da mensagem endereçada ao vice-presidente, Mike Pence. A Procuradoria de Washington juntou esse recado ao pedido para que o homem seja mantido preso "por conta do alto risco de fuga".
"Há fortes provas, incluindo as palavras do próprio Chansley e as ações no Capitólio, que demonstram que a intenção dos revoltosos era capturar e assassinar os membros do Congresso e do governo", ressalta ainda o pedido dos procuradores.
- Posse de Biden: O jornal "The New York Times" revelou nesta sexta-feira (15) que Pence telefonou para Kamala Harris, que assumirá como vice-presidente dos EUA, parabenizando pela vitória e oferecendo apoio para a cerimônia de posse, que ocorrerá sob forte esquema de segurança no dia 20.
A conversa feita por telefone mostra mais um ponto de distanciamento entre o atual vice e Trump, que até hoje não reconheceu formalmente a sua derrota e não cumpriu com as práticas normais para o período de transição para Joe Biden.
(ANSA).
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