'Vacina é do Brasil, não é de nenhum governador', diz Bolsonaro
SÃO PAULO, 18 JAN (ANSA) - Após ter ignorado a aprovação das vacinas Coronavac e de Oxford pela Anvisa no último domingo (17), o presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta segunda-feira (18) que agora "não tem o que discutir mais" sobre os imunizantes.
Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, o mandatário ressaltou que o governo vai comprar as vacinas se houver "disponibilidade no mercado". "E a vacina é do Brasil, não é de nenhum governador, não", disse Bolsonaro, em referência à Coronavac.
Desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e trazida ao Brasil pelo governo do estado de São Paulo, a Coronavac já foi alvo de críticas e ironias por parte do presidente, que chegou a dizer que não compraria o imunizante.
"NÃO COMPRAREMOS A VACINA DA CHINA", disse o mandatário no ano passado, ao responder um comentário no Facebook usando letras maiúsculas para dar ênfase à declaração.
Além disso, Bolsonaro definia a Coronavac como "vacina chinesa de João Doria" e comemorou a suspensão dos testes do imunizante por conta do suicídio de um voluntário. "Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", escreveu o presidente nas redes sociais.
O governo de São Paulo começou sua campanha de vacinação no último domingo, enquanto o Ministério da Saúde planejava dar a largada no programa nacional de imunização anti-Covid na quarta-feira (20), mas decidiu antecipar para esta segunda.
(ANSA).
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Em conversa com apoiadores no Palácio da Alvorada, o mandatário ressaltou que o governo vai comprar as vacinas se houver "disponibilidade no mercado". "E a vacina é do Brasil, não é de nenhum governador, não", disse Bolsonaro, em referência à Coronavac.
Desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac e trazida ao Brasil pelo governo do estado de São Paulo, a Coronavac já foi alvo de críticas e ironias por parte do presidente, que chegou a dizer que não compraria o imunizante.
"NÃO COMPRAREMOS A VACINA DA CHINA", disse o mandatário no ano passado, ao responder um comentário no Facebook usando letras maiúsculas para dar ênfase à declaração.
Além disso, Bolsonaro definia a Coronavac como "vacina chinesa de João Doria" e comemorou a suspensão dos testes do imunizante por conta do suicídio de um voluntário. "Mais uma que Jair Bolsonaro ganha", escreveu o presidente nas redes sociais.
O governo de São Paulo começou sua campanha de vacinação no último domingo, enquanto o Ministério da Saúde planejava dar a largada no programa nacional de imunização anti-Covid na quarta-feira (20), mas decidiu antecipar para esta segunda.
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