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Papa faz apelo por união e ajuda aos vulneráveis na Venezuela

19/01/2021 15h45

CIDADE DO VATICANO, 19 JAN (ANSA) - O papa Francisco fez um apelo por união na Igreja venezuelana e pediu para que os bispos do país sejam "servos" dos pobres e excluídos, em uma mensagem enviada ao encontro nacional de bispos e sacerdotes da Venezuela que acontece virtualmente devido à pandemia do novo coronavírus Sars-CoV-2.   

"O nosso ser Pastores da Igreja, mesmo no contexto atual, exige que atuemos desta forma. Não podemos agir sozinhos, isolados, autossuficientes, com agendas ocultas. É essencial que voltemos sempre a Jesus, que nos reunamos em fraternidade sacramental", alertou o Pontífice em um vídeo.   

O argentino indicou dois princípios que garantem o crescimento da Igreja, se houver fidelidade: o amor ao próximo e o serviço um do outro. "Amor e serviço, juntos, senão não dá certo".   

"É necessário reviver na vida o desejo de imitar o Bom Pastor, e aprender a ser 'servos' de todos, em particular dos irmãos e irmãs menos afortunados, e tantas vezes descartados, e garantir que, neste momento de crise, eles se sintam acompanhados, apoiados e amados", apelou o líder da Igreja Católica.   

No vídeo, Francisco aproveitou para elogiar a ação dos bispos da Venezuela durante a pandemia, agradecendo a atividade das comunidades católicas "para ajudar os pobres e excluídos" e em favor dos que "não têm o necessário para sobreviver e seguir em frente com dignidade".   

Ele enfatizou "o testemunho de amor e serviço aos irmãos e irmãs venezuelanos, manifestado na atenção aos doentes, aos quais trouxeram a força da palavra de Deus e da Eucaristia; manifestada no acompanhamento ao pessoal médico, paramédicos e voluntários que auxiliam os pacientes nesta pandemia".   

O encontro virtual entre bispos, sacerdotes e religiosos foi promovido pela Conferência Episcopal da Venezuela e acontece entre os dias 19 e 20 de janeiro. Com o tema "Nossos sacerdotes na pandemia: sua experiência e exercício ministerial neste período", o evento tem como objetivo promover um diálogo fraterno para ouvir as experiências neste momento de emergência sanitária.   

"Esta é uma ocasião para partilhar, em espírito de fraternidade ministerial, as suas experiências sacerdotais, o seu cansaço, as suas incertezas, bem como as suas esperanças e convicções de levar avante a obra da Igreja, que é a obra do Senhor", finalizou o Papa. (ANSA).   

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