Topo

Trump se despede da presidência e deseja 'sorte' ao novo governo

19/01/2021 20h18

WASHINGTON, 19 JAN (ANSA) - Na véspera da posse de Joe Biden, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, divulgou uma mensagem de despedida do mandato nesta terça-feira (19), no qual desejou sorte ao novo governo.   

"Ao término do meu mandato como 43º presidente, estou orgulhoso de tudo o que conquistamos juntos. Nós fizemos o que viemos fazer e muito mais. Nesta semana, começamos um novo governo e rezamos por seu sucesso e pela manutenção de um país próspero e seguro. Desejamos que tenham sorte", disse o republicano, sem citar o nome do democrata eleito.   

Trump agradeceu todas as pessoas que o acompanharam durante essa "jornada maravilhosa", incluindo seu vice-presidente Mike Pence.   

"Quatro anos atrás, eu cheguei a Washington como o único forasteiro a vencer a presidência. Eu não me via como político, mas abri possibilidades infinitas. Concorri porque sabia que havia novas montanhas para os EUA escalarem. Sabia que o potencial de nossa nação não teria fronteiras", acrescentou.   

Ele ainda falou sobre a invasão ao Congresso dos Estados Unidos, a qual deixou cinco mortos. "Todos os americanos ficaram horrorizados com a agressão ao nosso Capitólio. Violência política é um ataque a tudo que prezamos como americanos. Isso nunca pode ser tolerado", ressaltou.   

Segundo o republicano, ele concorreu à presidência porque "sabia que havia novos e altíssimos cumes nos EUA esperando para serem escalados". "Eu sabia que o potencial para nossa nação era grande, desde que colocássemos os EUA em primeiro lugar".   

O chefe de Estado explicou que sua "agenda não era sobre direita ou esquerda, não era sobre republicano ou democrata, mas sobre o bem de uma nação, e isso significa toda a nação".   

No vídeo de 20 minutos, Trump afirmou ter sido o primeiro presidente em décadas a encerrar seu mandato sem guerras, mas ressaltou que "como nação mais poderosa do mundo, os Estados Unidos sofrem com constantes ameaças e desafios de fora".   

O presidente americano, que foi bloqueado nas redes sociais por incitar a violência, defendeu a "liberdade de expressão e debate aberto". "Não é nem pensável que a censura tenha lugar nos EUA", enfatizou.   

Sobre a pandemia da Covid-19, Trump voltou a chamar o novo coronavírus Sars-CoV-2 como "vírus chinês" e comemorou o desempenho econômico do país, além de celebrar o rápido desenvolvimento de uma vacina contra a doença.   

Por fim, o republicano enfatizou a saída dos Estados Unidos do Acordo de Paris, a pressão imposta a outros países membros da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) e disse ter cumprido metas de reforçar a segurança na fronteira com o México.   

Trump também lembrou que foi responsável pela operação que matou o general iraniano Qassem Soleimani, no ano passado, e celebrou o fato de ter chegado a acordos de paz no Oriente Médio. (ANSA)
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.