Twitter apaga post da embaixada da China nos EUA
PEQUIM, 21 JAN (ANSA) - O Twitter bloqueou nesta quinta-feira (21) uma postagem da conta da embaixada da China nos Estados Unidos em que o órgão defendia o governo de Pequim sobre as políticas em Xinjiang, onde vive a minoria uigur.
Segundo a informação da rede social, a publicação violava as suas políticas contra a "desumanização" de pessoas. O texto citava um estudo do jornal estatal China Daily em que era relatado que, graças às ações chinesas, as mulheres da etnia uigur "não eram mais máquinas de fazer bebês".
No entanto, outras postagens citando os uigures continuam no ar e a conta, criada em junho de 2019, funciona normalmente.
Uma das porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, afirmou que o governo está "preocupado" com o bloqueio da mensagem. "Esperamos que o Twitter não adote duplos padrões sobre o caso e que possa distinguir a desinformação da verdade", acrescentou a representante.
A crise relacionada ao estado de Xinjiang se arrasta há anos, com diversos grupos de defesas de direitos humanos acusando Pequim de diversas violações da minoria uigur. Pouco antes de deixar o cargo, Mike Pompeo, o ex-secretário de Estado do governo de Donald Trump, acusou o governo de promover um "genocídio" contra os uigures.
Do seu lado, os chineses informam que as políticas adotadas no centros de educação não são ilegais e visam educar e profissionalizar os integrantes da minoria muçulmana. (ANSA).
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Segundo a informação da rede social, a publicação violava as suas políticas contra a "desumanização" de pessoas. O texto citava um estudo do jornal estatal China Daily em que era relatado que, graças às ações chinesas, as mulheres da etnia uigur "não eram mais máquinas de fazer bebês".
No entanto, outras postagens citando os uigures continuam no ar e a conta, criada em junho de 2019, funciona normalmente.
Uma das porta-vozes do Ministério das Relações Exteriores, Hua Chunying, afirmou que o governo está "preocupado" com o bloqueio da mensagem. "Esperamos que o Twitter não adote duplos padrões sobre o caso e que possa distinguir a desinformação da verdade", acrescentou a representante.
A crise relacionada ao estado de Xinjiang se arrasta há anos, com diversos grupos de defesas de direitos humanos acusando Pequim de diversas violações da minoria uigur. Pouco antes de deixar o cargo, Mike Pompeo, o ex-secretário de Estado do governo de Donald Trump, acusou o governo de promover um "genocídio" contra os uigures.
Do seu lado, os chineses informam que as políticas adotadas no centros de educação não são ilegais e visam educar e profissionalizar os integrantes da minoria muçulmana. (ANSA).
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