Topo

Esse conteúdo é antigo

Itália tem maior número de novos casos desde 1º de janeiro

06.fev.2021 - Pessoas caminham por ruas de Milão, na Itália, onde as regras de restrições foram relaxadas em meio à pandemia do coronavírus - Flavio Lo Scalzo/Reuters
06.fev.2021 - Pessoas caminham por ruas de Milão, na Itália, onde as regras de restrições foram relaxadas em meio à pandemia do coronavírus Imagem: Flavio Lo Scalzo/Reuters

26/02/2021 14h02

A Itália registrou nesta sexta-feira (26) mais 20.499 casos e 253 mortes na pandemia do novo coronavírus, elevando os totais de contágios e óbitos para 2.888.923 e 97.227, respectivamente.

O novo boletim do Ministério da Saúde apresenta um aumento expressivo nos casos, porém uma redução nas mortes em relação a sexta-feira passada, quando haviam sido contabilizados 15.479 diagnósticos positivos e 353 vítimas.

Além disso, esse é o maior número de novos casos na Itália desde 1º de janeiro (22.211). A média móvel de contágios em sete dias subiu de 14.729 na quinta-feira para 15.446 nesta sexta, maior valor desde 16 de janeiro (15.840), enquanto a de óbitos diminuiu de 299 para 285, menor cifra desde 4 de novembro (266).

A Itália também soma 2.387.032 pacientes curados e 404.664 casos ativos. Até o momento, o país aplicou 4 milhões de vacinas anti-Covid, sendo que 1,37 milhão de pessoas já receberam as duas doses, mais de 2% da população nacional.

Variantes - Em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, o diretor de prevenção do Ministério da Saúde, Gianni Rezza, demonstrou preocupação com as variantes do novo coronavírus, inclusive a brasileira.

"Há zonas e regiões com incidência muito elevada, como Trentino, Molise e Abruzzo, pela presença da variante britânica. E também a Úmbria, por causa das variantes britânica e brasileira.

Precisamos fazer um esforço grande para conter os focos", declarou.

Segundo Rezza, também houve uma redução da idade média dos novos casos, o que pode ser efeito da vacinação dos idosos e do surgimento de focos de contágio em escolas. "É sempre doloroso fechar escolas, mas essa é uma decisão que deve ser considerada onde há focos ou presença de variantes", acrescentou.

A região da Campânia, terceira mais populosa do país, já está com aulas presenciais suspensas e só reabrirá os colégios após a vacinação de professores. Em Marcas, no centro da Itália, o governador Francesco Acquaroli determinou a suspensão de aulas presenciais para escolas de ensino médio.