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Prefeito italiano renuncia por escândalo de fura-filas da vacina
CORLEONE, 7 MAR (ANSA) - O prefeito da cidade de Corleone, na Itália, Nicolò Nicolosi, anunciou sua renúncia neste domingo (7) após um escândalo envolvendo a aplicação de vacinas anti-Covid em políticos e assessores fora das listas prioritárias de imunização.
Os carabineiros da divisão de crimes em saúde (NAS) notificaram a Procuradoria de Termini Imerese que o prefeito e um grupo de assessores receberam a vacina anti-Covid na metade do mês de fevereiro mesmo sem fazerem parte do grupo prioritário determinado pelo Ministério da Saúde.
Conforme a investigação em 200 das 800 doses aplicadas na localidade, ao menos seis foram irregulares.
A princípio, Nicolosi, que tem 79 anos, afirmou que havia se vacinado porque "o prefeito é uma autoridade sanitária do território" e que tinha informado o governador da região da Sicília, Nello Musumeci.
"Eu enviei uma carta ao governador Musumeci dizendo que os prefeitos e os gestores deveriam ser vacinados ao lado dos trabalhadores da saúde. De resto, não se entende porque os prefeitos e os gestores não entraram nas categorias prioritárias visto que o prefeito é a primeira autoridade sanitária no território e que os assessores, nesse período de fechamento e trabalho remoto, trabalharam para não parar a máquina administrativa", disse Nicolosi.
A Itália priorizou os profissionais da saúde e os idosos, baixando gradualmente as faixas etárias, na vacinação contra o coronavírus Sars-CoV-2. Na segunda fase, estão os professores e demais profissionais da educação, os policiais e equipes que trabalham com segurança, e presidiários e funcionários dos centros de detenção. (ANSA).
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Os carabineiros da divisão de crimes em saúde (NAS) notificaram a Procuradoria de Termini Imerese que o prefeito e um grupo de assessores receberam a vacina anti-Covid na metade do mês de fevereiro mesmo sem fazerem parte do grupo prioritário determinado pelo Ministério da Saúde.
Conforme a investigação em 200 das 800 doses aplicadas na localidade, ao menos seis foram irregulares.
A princípio, Nicolosi, que tem 79 anos, afirmou que havia se vacinado porque "o prefeito é uma autoridade sanitária do território" e que tinha informado o governador da região da Sicília, Nello Musumeci.
"Eu enviei uma carta ao governador Musumeci dizendo que os prefeitos e os gestores deveriam ser vacinados ao lado dos trabalhadores da saúde. De resto, não se entende porque os prefeitos e os gestores não entraram nas categorias prioritárias visto que o prefeito é a primeira autoridade sanitária no território e que os assessores, nesse período de fechamento e trabalho remoto, trabalharam para não parar a máquina administrativa", disse Nicolosi.
A Itália priorizou os profissionais da saúde e os idosos, baixando gradualmente as faixas etárias, na vacinação contra o coronavírus Sars-CoV-2. Na segunda fase, estão os professores e demais profissionais da educação, os policiais e equipes que trabalham com segurança, e presidiários e funcionários dos centros de detenção. (ANSA).
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