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Erradicar máfia é possível e necessário, diz presidente italiano
ROMA, 21 MAR (ANSA) - Por ocasião do "Dia Nacional da Memória e do Compromisso em Lembrança das Vítimas da Máfia", o presidente da Itália, Sergio Mattarella, declarou neste domingo (21) que a erradicação de grupos mafiosos "é possível e necessário".
"Erradicar as máfias é possível e necessário. A ação de contraste começa com a rejeição daquele método que nega dignidade à pessoa, com a rejeição do compromisso, da reticência, do oportunismo", afirmou o italiano em um comunicado.
Para Mattarella, "somente quando as organizações criminosas forem erradicadas dos nossos territórios poderemos dizer que honramos verdadeiramente a memória de todas as vítimas da máfia".
O chefe de Estado da Itália ainda reforçou que a recordação é condição para que a liberdade conquistada continue a ser transmitida e vivida como um bem indivisível.
"Relembrar as mulheres e os homens que as máfias arrebataram barbaramente da vida e do afeto de seus entes queridos, ler seus nomes, todos os nomes, não é apenas um dever cívico, é em si uma contribuição significativa para uma sociedade livre do jugo opressor das máfias", acrescentou.
A iniciativa, de acordo com o presidente, "é a afirmação de princípios da humanidade incompatível com a chantagem criminosa, é a confiança na legalidade, a única que pode garantir o respeito pelos direitos, a igualdade entre as pessoas, o desenvolvimento solidário".
A presidente do Senado, Elisabetta Casellati, por sua vez, alertou para os riscos das ações da máfia para lucrar com a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.
"Cultivar a memória daqueles que perderam suas vidas lutando pela legalidade é um imperativo categórico. Principalmente hoje , com a emergência econômica agravada pela pandemia, é alto o risco de os clãs atuarem como bancos de negócios e agência de empregos para quem perde o emprego", disse.
O "Dia Nacional da Memória e do Compromisso em Lembrança das Vítimas da Máfia" é comemorado por iniciativa da Libera, entidade que reúne diversas associações que lutam contra a violência do crime organizado. Uma lista elaborada pela organização reúne centenas de inocentes mortos pela máfia na Itália desde 1893. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Erradicar as máfias é possível e necessário. A ação de contraste começa com a rejeição daquele método que nega dignidade à pessoa, com a rejeição do compromisso, da reticência, do oportunismo", afirmou o italiano em um comunicado.
Para Mattarella, "somente quando as organizações criminosas forem erradicadas dos nossos territórios poderemos dizer que honramos verdadeiramente a memória de todas as vítimas da máfia".
O chefe de Estado da Itália ainda reforçou que a recordação é condição para que a liberdade conquistada continue a ser transmitida e vivida como um bem indivisível.
"Relembrar as mulheres e os homens que as máfias arrebataram barbaramente da vida e do afeto de seus entes queridos, ler seus nomes, todos os nomes, não é apenas um dever cívico, é em si uma contribuição significativa para uma sociedade livre do jugo opressor das máfias", acrescentou.
A iniciativa, de acordo com o presidente, "é a afirmação de princípios da humanidade incompatível com a chantagem criminosa, é a confiança na legalidade, a única que pode garantir o respeito pelos direitos, a igualdade entre as pessoas, o desenvolvimento solidário".
A presidente do Senado, Elisabetta Casellati, por sua vez, alertou para os riscos das ações da máfia para lucrar com a crise provocada pela pandemia do novo coronavírus.
"Cultivar a memória daqueles que perderam suas vidas lutando pela legalidade é um imperativo categórico. Principalmente hoje , com a emergência econômica agravada pela pandemia, é alto o risco de os clãs atuarem como bancos de negócios e agência de empregos para quem perde o emprego", disse.
O "Dia Nacional da Memória e do Compromisso em Lembrança das Vítimas da Máfia" é comemorado por iniciativa da Libera, entidade que reúne diversas associações que lutam contra a violência do crime organizado. Uma lista elaborada pela organização reúne centenas de inocentes mortos pela máfia na Itália desde 1893. (ANSA)
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