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Putin será vacinado contra Covid-19 nesta terça-feira
MOSCOU, 22 MAR (ANSA) - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, será vacinado contra a Covid-19 nesta terça-feira (23), informou o próprio mandatário em uma reunião com assessores, informou a agência estatal russa Tass.
Segundo a matéria divulgada nesta segunda-feira (22), o líder do Kremlin afirmou que a "vacinação é uma escolha voluntária de cada pessoa e, a propósito, eu vou fazer isso amanhã".
Pouco depois, o porta-voz da Presidência, Dmitri Peskov, informou que Putin não será imunizado "em um evento público" e que ele receberá uma das três vacinas anti-Covid desenvolvidas no país. "Todas são boas e confiáveis", acrescentou.
Os cientistas russos desenvolveram três imunizantes, que estão em fases diferentes. A Sputnik V é a mais conhecida, começou a ser aplicada na metade do ano passado em grupos prioritários e foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia. Também está sendo usada por diversos países pelo mundo, já que os estudos da fase 3 foram finalizados.
A segunda mais avançada, mas ainda na última fase de testes, é a EpiVac, do Instituto Vector de Novossibirski. Como ocorreu com a Sputnik V, ela já começou a ser aplicada antes da finalização dos estudos clínicos, pois já recebeu autorização do governo russo para utilização. Essa foi recentemente cadastrada na Organização Mundial da Saúde (OMS).
Já a terceira delas, sem nome definido e produzida pelo Centro Chumarov, iniciou a segunda de três fases de testes em 4 de outubro do ano passado e não há muitas informações disponíveis sobre ela.
Ainda nesta segunda-feira, Putin se reuniu com representantes da indústria farmacêutica nacional e falou sobre o processo de aprovação da Sputnik V também na União Europeia. Após algumas críticas, de que o imunizante não seria incorporado à estratégia de vacinação do bloco, o presidente ressaltou que a ação pode "indicar a vontade de defender os interesses de algumas empresas do que pessoas".
Já o ministro da Saúde, Mikhail Murashko, ressaltou que os especialistas da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) devem conhecer a estrutura de produção do imunizante no próximo dia 10 de abril.
Conforme dados disponíveis do portal Our World in Data, a Rússia já aplicou mais de 8,3 milhões de doses de suas vacinas na população. Já a Universidade Johns Hopkins informa que o país acumula 4.416.226 casos confirmados do coronavírus Sars-CoV-2 desde o início da pandemia e 93.119 mortes. (ANSA).
Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
Segundo a matéria divulgada nesta segunda-feira (22), o líder do Kremlin afirmou que a "vacinação é uma escolha voluntária de cada pessoa e, a propósito, eu vou fazer isso amanhã".
Pouco depois, o porta-voz da Presidência, Dmitri Peskov, informou que Putin não será imunizado "em um evento público" e que ele receberá uma das três vacinas anti-Covid desenvolvidas no país. "Todas são boas e confiáveis", acrescentou.
Os cientistas russos desenvolveram três imunizantes, que estão em fases diferentes. A Sputnik V é a mais conhecida, começou a ser aplicada na metade do ano passado em grupos prioritários e foi desenvolvida pelo Instituto Gamaleya de Pesquisa em Epidemiologia e Microbiologia. Também está sendo usada por diversos países pelo mundo, já que os estudos da fase 3 foram finalizados.
A segunda mais avançada, mas ainda na última fase de testes, é a EpiVac, do Instituto Vector de Novossibirski. Como ocorreu com a Sputnik V, ela já começou a ser aplicada antes da finalização dos estudos clínicos, pois já recebeu autorização do governo russo para utilização. Essa foi recentemente cadastrada na Organização Mundial da Saúde (OMS).
Já a terceira delas, sem nome definido e produzida pelo Centro Chumarov, iniciou a segunda de três fases de testes em 4 de outubro do ano passado e não há muitas informações disponíveis sobre ela.
Ainda nesta segunda-feira, Putin se reuniu com representantes da indústria farmacêutica nacional e falou sobre o processo de aprovação da Sputnik V também na União Europeia. Após algumas críticas, de que o imunizante não seria incorporado à estratégia de vacinação do bloco, o presidente ressaltou que a ação pode "indicar a vontade de defender os interesses de algumas empresas do que pessoas".
Já o ministro da Saúde, Mikhail Murashko, ressaltou que os especialistas da Agência Europeia de Medicamentos (EMA) devem conhecer a estrutura de produção do imunizante no próximo dia 10 de abril.
Conforme dados disponíveis do portal Our World in Data, a Rússia já aplicou mais de 8,3 milhões de doses de suas vacinas na população. Já a Universidade Johns Hopkins informa que o país acumula 4.416.226 casos confirmados do coronavírus Sars-CoV-2 desde o início da pandemia e 93.119 mortes. (ANSA).
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