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Virgínia é 1º estado do sul dos EUA a abolir pena de morte
NOVA YORK, 25 MAR (ANSA) - O estado da Virgínia se tornou o primeiro estado do sul dos Estados Unidos a abolir a prática da pena de morte na noite desta quarta-feira (24). A medida foi ratificada pelo governador Ralph Northam após o projeto ser aprovado pelo Legislativo no início do ano.
"Assinar essa lei é a coisa certa a se fazer. Não há local para a pena de morte no nosso estado, no sul e no país", disse Northam durante a cerimônia de assinatura realizada na penitenciária de Greensville. A instituição abriga a "câmara da morte" do estado e executou 102 pessoas entre 1991 e 2017, quando as mortes foram suspensas.
O estado era considerado o segundo que mais aplicava a pena capital entre os condenados, ficando atrás apenas do Texas, desde 1976. Estima-se que mais de 1,4 mil pessoas foram mortas pelo Estado desde 1600.
Northam afirmou que há um "sistema judicial falho", especialmente contra a população negra, e lembrou que nas últimas décadas 170 pessoas foram libertadas da execução porque provou-se que elas eram inocentes. Ainda conforme o governador, no século 20, 296 dos 377 presos executados eram negros e há estudos que mostram que há uma maior propensão para a aplicação da pena capital contra pessoas negras que matam brancos.
Atualmente, duas pessoas estavam no corredor da morte - Anthony Juniper e Thomas Porter - que agora passarão para o regime de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
Com a decisão, a Virgínia se torna o 26º dos 50 estados norte-americanos a abolir a prática, sendo que 23 deles excluíram a pena de morte por leis próprias e três (Califórnia, Pensilvânia e Oregon) por terem assinado uma orientação das Nações Unidas. (ANSA).
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"Assinar essa lei é a coisa certa a se fazer. Não há local para a pena de morte no nosso estado, no sul e no país", disse Northam durante a cerimônia de assinatura realizada na penitenciária de Greensville. A instituição abriga a "câmara da morte" do estado e executou 102 pessoas entre 1991 e 2017, quando as mortes foram suspensas.
O estado era considerado o segundo que mais aplicava a pena capital entre os condenados, ficando atrás apenas do Texas, desde 1976. Estima-se que mais de 1,4 mil pessoas foram mortas pelo Estado desde 1600.
Northam afirmou que há um "sistema judicial falho", especialmente contra a população negra, e lembrou que nas últimas décadas 170 pessoas foram libertadas da execução porque provou-se que elas eram inocentes. Ainda conforme o governador, no século 20, 296 dos 377 presos executados eram negros e há estudos que mostram que há uma maior propensão para a aplicação da pena capital contra pessoas negras que matam brancos.
Atualmente, duas pessoas estavam no corredor da morte - Anthony Juniper e Thomas Porter - que agora passarão para o regime de prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional.
Com a decisão, a Virgínia se torna o 26º dos 50 estados norte-americanos a abolir a prática, sendo que 23 deles excluíram a pena de morte por leis próprias e três (Califórnia, Pensilvânia e Oregon) por terem assinado uma orientação das Nações Unidas. (ANSA).
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