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Itália considera inaceitável exportar dose da AZ para fora da UE
26/03/2021 19h13
ROMA, 26 MAR (ANSA) - O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, afirmou nesta sexta-feira (26) que "é inaceitável" que a vacina anti-Covid desenvolvida pela AstraZeneca seja exportada para fora da União Europeia, tendo em vista os constantes atrasos no fornecimento das doses.
"Para a Itália é inadmissível que as doses de vacinas produzidas na Europa sejam exportadas para fora, quando nos nossos países a própria farmacêutica não respeita os contratos assinados com a União Europeia", escreveu o chanceler italiano no Facebook.
Segundo Di Maio, a AstraZeneca entregou menos de 30 milhões de doses dos 120 milhões acordados com o bloco e, para o próximo trimestre, parece não querer respeitar os acordos.
"A União Europeia deve agir de forma compacta e ser respeitada.
Devemos nos impor com as empresas farmacêuticas", acrescentou.
Nos últimos dias, a Itália acelerou o plano de vacinação e espera aplicar 500 mil doses anti-Covid por dia em abril, na tentativa de chegar no verão europeu com a maioria dos italianos vacinados.
"A vacinação antecipada nos permitirá relançar nossa economia com a reabertura de escolas, empresas, bares e restaurantes", explicou Di Maio, lembrando que o país tem "milhares de atividades produtivas que estão sofrendo há mais de um ano" e o governo tem o "dever de ajudá-las e dar novas oportunidades de trabalho aos jovens".
O desabafo do ministro italiano é feito em meio à guerra por vacinas da AstraZeneca entre a UE e o Reino Unido. Hoje, inclusive, o comissário do Mercado Interno, Thierry Breton, anunciou que o bloco vai proibir que os imunizantes do laboratório anglo-sueco saiam dos países-membros até que as metas de fornecimento sejam cumpridas pela empresa.
"Temos as ferramentas e vamos garantir que todas as doses da AstraZeneca fiquem na Europa até que a empresa honre os seus compromissos", afirmou Breton, durante visita à fábrica de Barcelona da farmacêutica Reig Jofre, que a partir de meados de junho se encarregará do envase da vacina Johnson & Johnson.
De acordo com o comissário, espera-se que a Europa seja líder mundial na produção de vacinas contra o coronavírus até o final do ano, com 52 fábricas participando do processo em todo o continente".
A expectativa, segundo Breton, é de que até o final do ano, a Europa tenha capacidade de produzir entre 2 e 3 bilhões de doses no total. (ANSA)Veja mais notícias, fotos e vídeos em www.ansabrasil.com.br.
"Para a Itália é inadmissível que as doses de vacinas produzidas na Europa sejam exportadas para fora, quando nos nossos países a própria farmacêutica não respeita os contratos assinados com a União Europeia", escreveu o chanceler italiano no Facebook.
Segundo Di Maio, a AstraZeneca entregou menos de 30 milhões de doses dos 120 milhões acordados com o bloco e, para o próximo trimestre, parece não querer respeitar os acordos.
"A União Europeia deve agir de forma compacta e ser respeitada.
Devemos nos impor com as empresas farmacêuticas", acrescentou.
Nos últimos dias, a Itália acelerou o plano de vacinação e espera aplicar 500 mil doses anti-Covid por dia em abril, na tentativa de chegar no verão europeu com a maioria dos italianos vacinados.
"A vacinação antecipada nos permitirá relançar nossa economia com a reabertura de escolas, empresas, bares e restaurantes", explicou Di Maio, lembrando que o país tem "milhares de atividades produtivas que estão sofrendo há mais de um ano" e o governo tem o "dever de ajudá-las e dar novas oportunidades de trabalho aos jovens".
O desabafo do ministro italiano é feito em meio à guerra por vacinas da AstraZeneca entre a UE e o Reino Unido. Hoje, inclusive, o comissário do Mercado Interno, Thierry Breton, anunciou que o bloco vai proibir que os imunizantes do laboratório anglo-sueco saiam dos países-membros até que as metas de fornecimento sejam cumpridas pela empresa.
"Temos as ferramentas e vamos garantir que todas as doses da AstraZeneca fiquem na Europa até que a empresa honre os seus compromissos", afirmou Breton, durante visita à fábrica de Barcelona da farmacêutica Reig Jofre, que a partir de meados de junho se encarregará do envase da vacina Johnson & Johnson.
De acordo com o comissário, espera-se que a Europa seja líder mundial na produção de vacinas contra o coronavírus até o final do ano, com 52 fábricas participando do processo em todo o continente".
A expectativa, segundo Breton, é de que até o final do ano, a Europa tenha capacidade de produzir entre 2 e 3 bilhões de doses no total. (ANSA)