Primeiro orçamento de Biden corta fundos para muro na fronteira
WASHINGTON, 9 ABR (ANSA) - Em sua primeira proposta para o Orçamento, válido para o ano fiscal de 2022, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, cortou os gastos para a construção do muro na fronteira com o México e focou investimentos nas áreas de saúde, ambiente e educação.
Segundo a Casa Branca, o pedido apresentado nesta sexta-feira (9) ao Congresso quer combater as causas da imigração "pela raiz" e, por isso, há a solicitação de US$ 1,2 bilhão para investir em tecnologias de segurança nas fronteiras e US$ 861 em ajuda para os países da América Central - de onde parte a grande maioria dos migrantes ilegais.
"A solicitação discricionária não inclui nenhum financiamento adicional para a construção do muro na fronteira e propõe o cancelamento do saldo do ano anterior que não são obrigatórios no fim de 2021", diz a nota da Casa Branca. O dinheiro também será investido para investigar agentes da migração que são ligados a grupos supremacistas brancos.
Ao todo, a equipe de Biden solicita um orçamento 8% maior do que o aprovado para este ano, que custará, ao todo, US$ 1,52 trilhão.
Os investimentos em pesquisa científica e tratamento para a pandemia de Covid-21, por exemplo, são de US$ 10,7 bilhões. Já há uma solicitação de US$ 8,7 bilhões para o Centro de Controle de Doenças e outra de US$ 6,5 bilhões para o Instituto Nacional de Saúde.
Bandeira de sua campanha eleitoral, há previsão de investimento de US$ 14 bilhões em políticas sobre as mudanças climáticas - desde investimento em energia limpa à diversas ações de conscientização e preservação ambiental.
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