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Roma tem fila com centenas de corpos aguardando cremação
ROMA, 19 ABR (ANSA) - Mesmo com a melhora dos números da pandemia na Itália, a capital Roma acumula centenas de corpos aguardando cremação devido à sobrecarga do único cemitério com fornos da cidade.
De acordo com comunicado divulgado na última sexta-feira (16) pela AMA Cimiteri Capitolini, empresa municipal que administra os cemitérios romanos, as câmaras mortuárias da cidade abrigavam 850 corpos a mais do que o habitual até o fim da semana passada.
Segundo a AMA, esse número é 10% menor do que o pico registrado em dezembro de 2020, porém a situação continua caótica. Há uma semana, a própria empresa municipal afirmou que privilegiaria "formas de sepultamento alternativas" devido ao acúmulo de corpos aguardando cremação.
O cemitério de Prima Porta é o único de Roma com fornos crematórios, que não estão conseguindo dar conta da demanda.
Enquanto isso, os caixões são colocados em estantes tubulares improvisadas.
"Prossegue ininterruptamente o empenho da AMA para fazer frente ao excepcional crescimento das mortes na cidade por causa da segunda onda de Covid-19", diz a nota da companhia pública, acrescentando que a capital tem um "excesso" de 5 mil óbitos em relação à média habitual desde outubro de 2020.
Também na última sexta, funerárias protestaram no centro de Roma e exibiram faixas com os dizeres: "Perdoem-nos, não nos permitem sepultar seus entes queridos". Marco Mazzeo, representante de uma associação que reúne empresas do setor, disse que pelo menos 1,5 mil corpos aguardam cremação.
Além disso, o empresário Oberdan Zuccaroli espalhou por outdoors de Roma uma mensagem em que ele se desculpa com a mãe, morta em 8 de março, por não conseguir sepultá-la. Seu corpo é um dos que aguardam no cemitério de Prima Porta.
Familiares e funerárias também acusam a Prefeitura de excesso de burocracia na autorização para cremação, que chega a levar mais de 40 dias para sair. (ANSA).
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De acordo com comunicado divulgado na última sexta-feira (16) pela AMA Cimiteri Capitolini, empresa municipal que administra os cemitérios romanos, as câmaras mortuárias da cidade abrigavam 850 corpos a mais do que o habitual até o fim da semana passada.
Segundo a AMA, esse número é 10% menor do que o pico registrado em dezembro de 2020, porém a situação continua caótica. Há uma semana, a própria empresa municipal afirmou que privilegiaria "formas de sepultamento alternativas" devido ao acúmulo de corpos aguardando cremação.
O cemitério de Prima Porta é o único de Roma com fornos crematórios, que não estão conseguindo dar conta da demanda.
Enquanto isso, os caixões são colocados em estantes tubulares improvisadas.
"Prossegue ininterruptamente o empenho da AMA para fazer frente ao excepcional crescimento das mortes na cidade por causa da segunda onda de Covid-19", diz a nota da companhia pública, acrescentando que a capital tem um "excesso" de 5 mil óbitos em relação à média habitual desde outubro de 2020.
Também na última sexta, funerárias protestaram no centro de Roma e exibiram faixas com os dizeres: "Perdoem-nos, não nos permitem sepultar seus entes queridos". Marco Mazzeo, representante de uma associação que reúne empresas do setor, disse que pelo menos 1,5 mil corpos aguardam cremação.
Além disso, o empresário Oberdan Zuccaroli espalhou por outdoors de Roma uma mensagem em que ele se desculpa com a mãe, morta em 8 de março, por não conseguir sepultá-la. Seu corpo é um dos que aguardam no cemitério de Prima Porta.
Familiares e funerárias também acusam a Prefeitura de excesso de burocracia na autorização para cremação, que chega a levar mais de 40 dias para sair. (ANSA).
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