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Biden fará 1ª viagem ao exterior em junho para cúpula do G7

23/04/2021 15h20

BRUXELAS, 23 ABR (ANSA) - A primeira viagem do presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ao exterior será para o Reino Unido, em junho, por ocasião da cúpula do G7, grupo das economias mais ricas do mundo, informou a Casa Branca nesta sexta-feira (23).   

O democrata participará do evento na Cornualha, na Inglaterra, entre 11 e 13 de junho. No dia seguinte, ele viajará para Bruxelas, na Bélgica, onde marcará presença nas cúpulas da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan), em 14 de junho, e da União Europeia.   

Segundo a Casa Branca, no G7, os líderes devem discutir "uma agenda comum para garantir a segurança da saúde global, estimular a recuperação econômica mundial, enfrentar as mudanças climáticas, melhorar a cooperação digital e comercial, fortalecer a democracia e abordar questões de política externa".   

Esta será a primeira viagem ao exterior de Biden desde que assumiu a Presidência da maior potência mundial, em janeiro passado.   

A expectativa é de que o americano aproveite também o G7 para realizar negociações bilaterais com outros líderes do grupo, incluindo o anfitrião, o primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson.   

Já na cúpula da Otan, Biden tentará confirmar o compromisso do país com a organização, a segurança transatlântica e a defesa coletiva, de acordo com o governo dos Estados Unidos.   

Além disso, ele participará de uma reunião com a União Europeia para "destacar seu compromisso com uma forte parceria transatlântica baseada em interesses e valores compartilhados".   

A presença de Biden foi confirmada pela presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e pelo líder do Conselho Europeu, Charles Michel, em publicações no Twitter.   

"Temos muito a fazer juntos, desde a mudança climática à saúde, do comércio e multilateralismo aos desafios geopolíticos", escreveu Von der Leyen.   

Para Michel, o encontro será uma forma de "reconstruir uma forte aliança entre UE e EUA e unir forças sobre a Covid-19, clima, segurança e multilateralismo". (ANSA)
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