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Governo federal cancela Censo de 2021 por falta de recursos
SÃO PAULO, 23 ABR (ANSA) - O secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, informou nesta sexta-feira (23) que o Censo de 2021, que deveria ser realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), foi cancelado por falta de recursos destinados no Orçamento aprovado pelo Congresso e sancionado pelo presidente Jair Bolsonaro.
"Não há previsão orçamentária para o Censo em 2021, portanto, ele não se realizará em 2021. As razões do adiamento foram colocadas no momento em que o Censo não teve o recurso alocados no processo orçamentário. Novas decisões sobre alocação e realização do Censo serão comunicadas", se limitou a dizer Rodrigues.
Em 2020, a pesquisa nacional que retrata a realidade da vida no Brasil também foi adiada, mas por conta da pandemia de Covid-19 e do risco de saúde para os profissionais que aplicam os questionários. O Censo do IBGE é o mais importante instrumento para conhecer a realidade dos cidadãos, sendo que o último foi realizado em 2010 - normalmente, ele é feito a cada 10 anos.
Além de não mostrar qual é a situação atual do país, especialmente, após as crises sanitárias e econômicas provocadas pela Covid, a ausência do documento também afetará o planejamento e a distribuição de recursos públicos para as cidades. Isso porque o Censo é usado como base para a transferência de valores para estados e municípios.
O orçamento enviado pela equipe de Bolsonaro e aprovado pelo Congresso chegou a ser considerado uma "obra de ficção" por conta dos gastos desequilibrados. No entanto, após diversos acordos entre Executivo e Legislativo, o documento foi assinado com vetos - que equivalem R$ 20 bilhões - pelo presidente na noite desta quinta-feira (22). (ANSA).
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"Não há previsão orçamentária para o Censo em 2021, portanto, ele não se realizará em 2021. As razões do adiamento foram colocadas no momento em que o Censo não teve o recurso alocados no processo orçamentário. Novas decisões sobre alocação e realização do Censo serão comunicadas", se limitou a dizer Rodrigues.
Em 2020, a pesquisa nacional que retrata a realidade da vida no Brasil também foi adiada, mas por conta da pandemia de Covid-19 e do risco de saúde para os profissionais que aplicam os questionários. O Censo do IBGE é o mais importante instrumento para conhecer a realidade dos cidadãos, sendo que o último foi realizado em 2010 - normalmente, ele é feito a cada 10 anos.
Além de não mostrar qual é a situação atual do país, especialmente, após as crises sanitárias e econômicas provocadas pela Covid, a ausência do documento também afetará o planejamento e a distribuição de recursos públicos para as cidades. Isso porque o Censo é usado como base para a transferência de valores para estados e municípios.
O orçamento enviado pela equipe de Bolsonaro e aprovado pelo Congresso chegou a ser considerado uma "obra de ficção" por conta dos gastos desequilibrados. No entanto, após diversos acordos entre Executivo e Legislativo, o documento foi assinado com vetos - que equivalem R$ 20 bilhões - pelo presidente na noite desta quinta-feira (22). (ANSA).
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