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Jovens vítimas de atentado em escola de Cabul são sepultadas
CABUL, 9 MAI (ANSA) - Dezenas de jovens foram sepultadas em um cemitério no topo de uma colina em Cabul na manhã deste domingo (9) , um dia após o atentado terrorista mais sangrento no Afeganistão em mais de um ano.
No último sábado (8), uma série de explosões em frente a uma escola feminina na capital afegã deixou mais de 50 mortos, principalmente estudantes, e cerca de 100 feridos.
O atentado ocorreu no distrito de Dasht-e-Barchi, habitado majoritariamente pela comunidade xiita Hazara e alvo frequente de terroristas sunitas.
O governo do presidente Ashraf Ghani acusou o Talibã, mas o grupo fundamentalista negou envolvimento e defendeu a proteção das "instituições educacionais".
Em sua bênção dominical, o papa Francisco pediu orações pelas vítimas do ataque em Cabul e definiu o atentado como "uma ação desumana que atingiu tantas garotas enquanto elas saíam da escola".
"Rezemos por cada uma delas e por suas famílias. E que Deus dê paz ao Afeganistão", disse. Segundo o Ministério do Interior, um carro-bomba foi detonado em frente à escola Sayed al-Shuhada, o que fez as estudantes correrem em pânico para a rua.
Na sequência, mais dois explosivos foram acionados do lado de fora do colégio. A região estava bastante movimentada por causa das compras no feriado que marca o fim do Ramadã, o mês sagrado do Islã.
O atentado ocorreu em meio ao processo de retirada das tropas dos EUA e da Otan do Afeganistão e às negociações de paz entre o governo local e o Talibã - uma conferência internacional deve acontecer ainda neste mês em Istambul, na Turquia.
A previsão é de que a retirada das tropas estrangeiras termine em 11 de setembro, data do aniversário de 20 anos dos atentados contra as Torres Gêmeas e o Pentágono, que desencadearam a invasão americana no Afeganistão. (ANSA).
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No último sábado (8), uma série de explosões em frente a uma escola feminina na capital afegã deixou mais de 50 mortos, principalmente estudantes, e cerca de 100 feridos.
O atentado ocorreu no distrito de Dasht-e-Barchi, habitado majoritariamente pela comunidade xiita Hazara e alvo frequente de terroristas sunitas.
O governo do presidente Ashraf Ghani acusou o Talibã, mas o grupo fundamentalista negou envolvimento e defendeu a proteção das "instituições educacionais".
Em sua bênção dominical, o papa Francisco pediu orações pelas vítimas do ataque em Cabul e definiu o atentado como "uma ação desumana que atingiu tantas garotas enquanto elas saíam da escola".
"Rezemos por cada uma delas e por suas famílias. E que Deus dê paz ao Afeganistão", disse. Segundo o Ministério do Interior, um carro-bomba foi detonado em frente à escola Sayed al-Shuhada, o que fez as estudantes correrem em pânico para a rua.
Na sequência, mais dois explosivos foram acionados do lado de fora do colégio. A região estava bastante movimentada por causa das compras no feriado que marca o fim do Ramadã, o mês sagrado do Islã.
O atentado ocorreu em meio ao processo de retirada das tropas dos EUA e da Otan do Afeganistão e às negociações de paz entre o governo local e o Talibã - uma conferência internacional deve acontecer ainda neste mês em Istambul, na Turquia.
A previsão é de que a retirada das tropas estrangeiras termine em 11 de setembro, data do aniversário de 20 anos dos atentados contra as Torres Gêmeas e o Pentágono, que desencadearam a invasão americana no Afeganistão. (ANSA).
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