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Itália pede para UE pressionar Israel e Palestina

16/05/2021 11h54

ROMA, 16 MAI (ANSA) - O ministro das Relações Exteriores da Itália, Luigi Di Maio, disse neste domingo (16) que a União Europeia (UE) precisa assumir uma posição clara e pressionar as lideranças de Israel e Palestina a retomar o diálogo e encerrar a escalada de violência na região.   

"A União Europeia com seus 27 membros deve adotar uma posição clara e unificada e trabalhar para obrigar as partes a se sentarem à mesa das negociações", escreveu o chanceler italiano no Facebook. "Agimos com rapidez e sinergia".   

Todos os ministros das Relações Exteriores da UE foram convocados para um reunião extraordinária na próxima terça-feira (18) para debater o conflito entre israelenses e grupos palestinos e o número de vítimas civis, segundo comunicado do alto representante para a Política Externa, Josep Borrell.   

"Na terça-feira, também a pedido da Itália, foi convocado um conselho extraordinário de Negócios Estrangeiros da União Europeia sobre a situação no Oriente Médio. Falei ontem por telefone com o alto representante da UE, Josep Borrell, a quem agradeço por sua prontidão. A violência e todos os ataques entre Israel e Palestina devem parar. Os foguetes devem parar, eles são inaceitáveis ", disse Di Maio.   

O líder do Movimento 5 Estrelas (M5S) pediu uma ação rápida para acabar com a tensão, porque "muitas pessoas inocentes estão perdendo suas vidas, vítimas de um conflito que deve ser interrompido imediatamente".   

Nesta manhã, uma nova onda de bombardeios israelenses em Gaza aumentou o número de mortos na faixa palestina para pelo menos 174. A tensão na região entra no seu sétimo dia.   

O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, afirmou, durante reunião do Conselho de Segurança sobre Israel e Gaza, que a organização está envolvendo todas as partes para um cessar-fogo imediato.   

"Este último ciclo de violência perpetua os ciclos de morte, destruição e desespero e empurra ainda mais qualquer esperança de coexistência e paz", disse ele, descrevendo as atuais hostilidades como "absolutamente assustadoras".   

Segundo Guterres, a "luta deve parar imediatamente". "Foguetes e morteiros de um lado, bombardeios aéreos e de artilharia do outro devem parar. Apelo a todas as partes para que prestem atenção a este pedido". (ANSA)
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